segunda-feira, 9 de abril de 2012

Catanduvense chora o rebaixamento

O retrospecto do Grêmio Catanduvense, jogando em casa, no Campeonato Paulista, foi simplesmente ridículo. Não venceu nenhuma partida, e contra o Botafogo, no domingo de Páscoa (8/4), não foi diferente. A equipe do técnico Vagner Benazzi mostrou raça e contou com todo o apoio da torcida que viajou de RIbeirão Preto a Catanduva, em quatro ônibus, para virar a partida no estádio Silvio Salles: 4 a 2.

A vitória do Botafogo foi construída com gols de Reniê, Camilo e Edson, duas vezes, após o zagueiro Cléber abrir o placar para o Bruxo. Tiago Mineiro fez o último na derrota do elenco comandado pelo técnico Roberval Davino.

O duelo, que contou com a presença de 1.026 pagantes, começou sem muitas opções. Porém, em escanteio batido pela esquerda, o Grêmio Catanduvense conseguiu abrir o placar após cabeçada de Cleber.

Desesperados, os visitantes partiram para cima e conseguiram igualar tudo antes do intervalo. Aos 44, também depois de escanteio, Reniê cabeceou com categoria, para o chão, e colocou o 1 a 1 no marcador.

Na etapa final, a vontade de ganhar pareceu só existir de um lado, e foi do Boafogo. Aos 25, Clebinho deu lindo drible na área e rolou para Reniê, que chutou torto, mas contou com desvio de Camilo para o fundo das redes.

Cinco minutos depois, veio o terceiro. Em outro lance bem trabalhado, o grandalhão centroavante Edson tabelou com Clebinho, matou a bola no peito e fuzilou. Pouco depois, o mesmo Edson recebeu cruzamento e fez o quarto. Antes do apito final, Tiago Mineiro testou firme e selou o placar final.

O Grêmio Catanduvense, com a derrota, ficou com apenas 13 pontos e já carimbou sua passagem de volta para a Série A-2. Na última rodada, a equipe do técnico Roberval Davino enfrentará o Santos, na Vila Belmiro.

Abatido após o vexame pelo rebaixamento, o volante Fabinho Carioca disse que a equipe precisa recuperar a moral para tentar voltar para a elite do futebol paulista no próximo ano.

``O rebaixamento é ruim pra todo mundo, para cidade, para nos profissionais, e principalmente pra moral do homem, é ruim demais. Mas temos que levantar a cabeça e darmos continuidade ao nosso trabalho, ou procurarmos coisa melhor em outra lugar. A vida segue´´, disse.

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