terça-feira, 23 de abril de 2013

Justiça do Trabalho condena Atlético-PR a pagar R$ 1,1 milhão a Netinho e Márcio Azevedo


O meia Netinho e o lateral-esquerdo Márcio Azevedo ganharam uma batalha judicial contra o Atlético-PR, ex-clube de ambos. Os dois jogadores terão que ser indenizados pelo time paranaense em razão de diferenças em direito de arena e algumas questões salariais.

Netinho, que atualmente defende o América-RN, terá que receber do clube uma indenização trabalhista referente ao direito de arena no percentual de 20% referentes aos Campeonatos Estaduais (2007, 2008, 2009 e 2010); Copas do Brasil (2007, 2008, 2009 e 2010); Campeonatos Brasileiros (2007, 2008, 2009 e 2010) e Copas Sul-Americana (2008 e 2009). O Clube ainda foi condenado a pagar diferenças de férias, 13° salário e fundo de garantia sobre o ''direito de imagem'', ''bichos'' e ''luvas'' pagas ao meia durante todo o contrato de trabalho.  O valor da condenação é de cerca de R$ 600.000,00. O clube tem oito dias para recorrer ao Tribunal.

Já Márcio Azevedo, que está no futebol da Ucrânia, também tem valores a receber do Atlético-PR. O jogador ganhou uma indenização trabalhista referente ao direito de arena no percentual de 20% referentes aos Campeonatos Brasileiros Série A (2008, 2009 e 2010); Campeonatos Estaduais (2008, 2009 e 2010); Copas do Brasil (2008, 2009 e 2010) e Copas Sul-Americana (2008 e 2009). O Clube também terá que pagar diferenças de férias, 13° salário e fundo de garantia sobre o ''direito de imagem'' e ''luvas'' pagas ao atleta durante todo o período de contrato de trabalho. O valor da indenização é de cerca de R$ 500.000,00. Cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília.

``Durante todo o momento do processo tentamos chegar a um acordo com o clube, mas o Atlético-PR não se manifestou e não fez nenhuma proposta. Em razão disto, continuamos levando o processo, e agora os jogadores terão que ser indenizados. Mas, independente das decisões judiciais, os dois jogadores tem um carinho muito grande pelo clube. Foi no Atlético-PR que eles construíram uma parte da carreira deles´´, diz o advogado dos atletas, Dyego Tavares.

No próximo dia 26 de junho, também será julgada pela 7° vara do Trabalho de Curitiba ação trabalhista movida pelo atacante Rafael Moura, atualmente no Internacional. Neste caso, além do direito de arena e diferenças de férias, 13° salário e fundo de garantia sobre direito de imagem, ''luvas'' e ''bichos'', o ex-atacante atleticano cobra danos morais por ter sido colocado para treinar em separado, e ser chamado de ''laranja podre'' por um dirigente.

``Esta também é uma situação bastante delicada. O Rafael Moura passou por um constrangimento enorme, o que nenhum jogador espera que aconteça na carreira. Estamos reivindicando apenas o que é de direito dele´´, explica o advogado.



Fonte: Tavares Comunicação

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