sábado, 1 de fevereiro de 2014

Gallo planeja trabalho das seleções de base para 2014

O ano para as categorias de base da Seleção Brasileira começou em janeiro, com a disputa do amistoso entre Brasil Sub-21 e México sub-21, que terminou empatado em 1 a 1, na Vila Belmiro, em Santos. Foi só o início. A temporada promete ser agitada, com muitas convocações e eventos voltados para o futebol de base nacional.

``Quando fui convidado pelo presidente José Maria Marin para assumir as categorias de base do Brasil, ele me pediu para trazer profissionalismo. É isso que estamos fazendo. Inclusive, gostaria de agradecer ao presidente e também ao vice-presidente, Marco Polo Del Nero, pela confiança depositada no meu trabalho´´, comentou Alexandre Gallo.

Ao longo de um ano conhecendo e mapeando cada categoria (Sub-15, Sub-17 e Sub-20), Gallo pode avaliar e definir pontos que precisavam de mudanças. Foi com base nessas observações que ele planejou, junto com a sua comissão técnica, o ano de 2014. Uma das medidas foi aumentar o número de convocações. A Sub-15, por exemplo, se reunirá 10 vezes neste ano, muito mais do que as quatro de 2013.

``Conversando e trocando experiência com outras seleções, vimos que tínhamos um número baixo de convocações, principalmente na Sub-15. Foi pensando em corrigir isso que aumentamos o número para 2014´´, explicou Gallo.

Com protocolo de convocações definido para cada categoria, Gallo espera aproximar cada vez mais o trabalho feito na base daquilo que é visto e desenvolvido na Seleção Principal. Atualmente, o número de integrantes nas delegações da Sub-20 e Sub-17 é idêntico ao do time de cima, sem contar o esquema tático, que também é o mesmo aplicado por Felipão.

Além disso, as comissões técnicas fazem trabalho integrado, sempre trocando informações sobre jogadores que podem servir à Seleção no futuro.

``Hoje um jogador com 17 anos já é profissional, por isso temos de tratá-lo como tal. Acredito que a função do trabalho na base é formar jogadores para servir à Seleção Principal. É importante que o atleta se acostume desde já com a estrutura que ele encontrará em cima. O Felipão e o Parreira me dão todo o respaldo e fico muito feliz com isso´´, definiu Gallo.

Outra medida adotada pela CBF em 2013 foi a contratação de uma comissão técnica permanente para a base. Mauricio Copertino, auxiliar técnico, Eduardo Bahia, preparador de goleiro, Elliot Paes, preparador físico, Caio Zanardi, técnico da Sub-17, e Caçapa, técnico da Sub-15, se tornaram funcionários da CBF. Desta maneira, além de realizarem seus trabalhos específicos durante os períodos de concentração, eles têm a incumbência de monitorar e observar os atletas em suas áreas de atuação ao longo do ano.

O ano de 2014 não tem competições oficiais para o futebol de base masculino. Portanto, Gallo espera aproveitar o longo período de trabalho para preparar as equipes para as disputas de 2015 (Sul-Americano Sub-15, Sub-17 e Sub-20, e os Mundiais Sub-17 e Sub-20). No ano que passou, as categorias de base da Seleção conquistaram quatro competições.

Com a Sub-20, o Brasil levantou a taça no Torneio Internacional de Toulon, na França; e da Valais Cup, na Suiça. Já a Sub-17 ficou com o troféu na Copa 2 de Julho, disputada em Salvador, e a Sub-15 levou a melhor no Torneio de Salt, na Espanha.

Também em 2014, a CBF repetirá o Encontro Técnico das Categorias de Base, desta vez de maneira mais abrangente e segmentada para cada área de trabalho. Na primeira edição, em 2013, o evento reuniu coordenadores, técnicos e profissionais de base de mais de 40 clubes do futebol brasileiro.







Foto: Rafael Ribeiro
Fonte: assessoria de imprensa da CBF

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