quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Auxiliar-técnico permanente assume interinamente Ponte sonhando com efetivação

A Ponte Preta enfrenta às 21 horas desta quarta-feira (14/10) o Palmeiras, no Allianz Parque, na Capital. A partida é válida pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro e contará com estreia no comando técnico da Macaca. O auxiliar técnico fixo Felipe Moreira comandará o time diante do Verdão. O treinador interino se diz bastante feliz e preparado para executar a função.

``O apoio é total da diretoria, dos jogadores, a confiança que eles me deram para estar ocupando este cargo hoje, apesar de ser ainda auxiliar da casa, e que eu espero manter. A expectativa é grande contra o Palmeiras, mas já venho me preparando para isso há bom tempo´´, diz Felipe, que apesar da pouca idade já trabalha com a parte técnica há vários anos, desde quando parou de jogar.

``Com 22 anos já assumi a equipe júnior da Ponte e vejo como algo natural na minha carreira. Esse momento veio rápido, cheguei há pouco tempo no profissional da Ponte Preta, só que já estava preparado para exercer essa função de auxiliar do clube´´, explica Felipe, que diz ser essa a primeira experiência como técnico principal. Em outra oportunidade, quando era auxiliar de Mazola Júnior, apenas assumiu o clube que trabalhava por conta de suspensão de quatro jogos do treinador.

Agora como principal, Felipe sabe que a responsabilidade de pegar time que vem em boa sequência de resultados é grande. Sem perder nas últimas cinco rodadas, a Macaca ocupa a nona colocação com 41 pontos. Já o Palmeiras é o sexto, com 45 pontos.

``Fica mais fácil pelo bom momento que o clube está vivendo, mas a responsabilidade é a mesma. Se for ver é até maior. O time vem embalado. É procurar manter nesse caminho, os atletas estão preparados, seguiremos a mesma linha para esse jogo e vai dar tudo certo´´, afirma o comandante, que deseja ver a mesma postura do time dos últimos jogos.

``Precisamos alcançar a primeira meta, os 46 pontos. é jogo importante contra o Palmeiras e temos que entrar com intensidade que jogamos nos últimos jogos. Temos que dar sequência nesse trabalho´´, ressalta Felipe Moreira, que não contara com o zagueiro Ferron e o lateral Rodinei, suspensos.

Para muitos torcedores da Macaca, Felipe Moreira pode não ser muito conhecido. Mas se tem lugar que ele conhece muito bem é a Ponte Preta.

``Passei por todas categorias de base da Ponte como jogador. Cheguei no júnior e tive lesão no joelho. Fiquei muito tempo sem jogar e meu pai, o ex-treinador Marco Aurélio Moreira, foi para o Japão e aproveitei para fazer estágio com ele na parte técnica´´, lembra.

Quando retornou ao Brasil, Felipe entrou na faculdade e parou de jogar no sub 20 da Ponte.

``O Osmar Guarnelli que era técnico na Ponte, me trouxe como auxiliar dele nos juniores. Infelizmente ele sofreu acidente e assumi em seu lugar no Campeonato Paulista da categoria. Fomos até a semifinal e segui carreira. Com 23 anos vim trabalhar no profissional. Meu pai voltou do Japão e fui com ele para o Cruzeiro´´, afirma.

Durante o período seguinte, Felipe começou a seguir a carreira junto com o pai, por onde Marco Aurélio passava.

``Meu pai parou em 2010. Não quis mais seguir a carreira. Só quer saber de churrasco e viajar (rs). Comecei a trabalhar com o Mazola Júnior, que também foi auxiliar do meu pai. Depois de um tempo com ele, como estava com filho pequeno, resolvi permanecer em Campinas e me aprimorar mais. Fui fazer estágio no Benfica, fiquei um mês lá acompanhando treinamento e viajando com a equipe. Voltei e o Bragantino me chamou para ser auxiliar fixo, fiquei mais um período e houve o convite para retornar à Ponte Preta. Uma história longa, apesar da pouca idade´´, relata Felipe, que por sinal frequenta o clube desde criança.

``Se somar todos os anos que estive aqui passa 15 ou 16. Não tem como separar minha vida da Ponte. Tenho foto com meu pai no clube quando tinha seis anos. Em 2009, quando cheguei aqui, foi até engraçado porque vi muita gente daquela época. Ate a Conceição (torcedora símbolo) estava na porta´´, conta, enaltecendo a relação com o pai.

``Fui criado no Majestoso. Meu pai jogou aqui, fez história como treinador e ficamos muitos felizes. Vejo a felicidade dele em me ver trabalhando na Ponte, como auxiliar fixo. E treinar clube contra o Palmeiras é uma felicidade enorme minha e dele´´, justifica.





Fonte: assessoria de imprensa da Ponte Preta

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