Enquanto os clubes grandes do futebol paulista pagam salários fora da realidade brasileira para os seus treinadores, com quantias estratosféricas como as recebidas por Vanderlei Luxemburgo (R$ 500 mil mensais no Palmeiras), a política financeira nos pequenos clubes é totalmente diferente. Veja a situação do treinador Márcio Ribeiro, que está comandando o Bandeirante, de Birigui, na Série A-2 (Segunda Divisão).
No final do ano passado, Márcio Ribeiro foi contratado para trabalhar no Taubaté, que vai disputar a Série A-3 (Terceira Divisão), por uma quantia de R$ 3 mil mensais. O trabalho visando a disputa do Campeonato Paulista da A-3 estava sendo realizado no Vale do Paraíba, quando uma proposta de trabalho foi feita pelo Bandeirante.
De imediato, Márcio Ribeiro afirmou que pretendia cumprir o seu contrato com o Taubaté. Mas, a diretoria do Bandeirante, tomou conhecimento do salário do treinador e fez uma proposta tentadora. Pagaria o triplo, ou seja, R$ 9 mil.
Márcio Ribeiro entrou em contato com a diretoria do Taubaté, que não tinha condições de cobrir a proposta do Bandeirante, rescindiu o contrato e se mandou para Birigui. E a justificativa não poderia ser outra:
"Os dirigentes do Birigui começaram oferecendo o dobro do meu salário no Taubaté. Depois, eles passaram a oferecer 7, 8 e chegaram aos 9 mil. Não tive como recusar" - afirmou o treinador, que agora ficará com os bolsos cheios na Segunda Divisão.
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