O Taquaritinga, o popular CAT (veja o mascote), vive uma das piores crises financeiras de toda a sua história. Eliminado da fase decisiva do Campeonato Paulista da Segunda Divisão (Série A-2), onde terminou na modesta 13ª colocação, com 22 pontos em 19 rodadas, o clube não quitou o salário do mês de março com os jogadores. E a revolta terminou em discussão e quebra-quebra na sala de troféus.
Revoltados com as promessas de pagamentos feitas e não cumpridas pela diretoria, os jogadores Rodrigo Goiano, Luiz Carlos e Douglas tiveram uma discusão com o presidente do Taquaritinga Bentinho Previdelli, no estádio Taquarão. O dirigente alega que foi ofendido e ameçado pelos atletas, que também teriam ofendido os diretores Vitor Bonazzi e Jair Fontanelli.
Bentinho garante que quitou o pagamento do salários de março na última sexta-feira. Mas os jogadores foram ao banco e não existia saldo na conta corrente. E por acharem que estavam sendo enganados e tomando um calote, Rodrigo Goiano, Luiz Carlos e Douglas, de acordo com os dirigentes, destruiram vários troféus que estavam expostos na sede no clube. Inclusive, uma das taças foi encontrada em um matagal próximo ao estádio Taquarão.
A prefeitura de Taquaritinga estuda uma maneira de ajudar o clube a saldar a dívida com o elenco. Mas repudia a quebradeira na sala de troféus do CAT. Já o atacante Junai, um dos destaques da equipe, e que não estava no quebra-quebra, garante que os seus companheiros são inocentes e lembra que ao contrário do que o presidente está anunciando, ninguém recebeu um tostão do salário referente ao mês de março.
Preocupado com a revolta do elenco, a ameaça dos jogadores, e consciente do tamanho da crise que assola o Taquaritinga, o diretor de futebol, Adauto Malagutti, o popular Preá, pediu demissão do cargo e foi tratar da sua vida particular. Já os atletas estão conversando com um advogado para acionar o clube na Justiça do Trabalho.
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