Palhinha deixa o Campo Limpo. Gil Baiano, agora auxilia-técnico, vai trabalhar no clube

Não durou muito a aventura do ex-atacante Palhinha, que brilhou com a camisa do São Paulo conquistando o bicampeonato da Libertadores e Mundial de Clubes em 92 e 93, no cargo de treinador do Campo Limpo Paulista (veja o mascote), que disputa a Quarta Divisão do Campeonato Paulista. Depois de sucessivas derrotas, ele decidiu pedir demissão.

Palhinha estava trabalhando na Matonese e tinha o ex-lateral-direito Zé Carlos, que também jogou no São Paulo e foi o reserva imediato de Cafu na Copa do Mundo de 98, na França. A equipe estava se preparando para disputar a Quarta Divisão, mas por não arcar com uma dívida antiga com a Federação Paulista de Futebol, o clube foi impedido de disputar a competição.

O trabalho de meses que Palhinha havia feito na Matonense foi para o brejo. O Campo Limpo Paulista fez uma proposta para o ex-jogador assumir o clube e ele chegou sem tempo de montar o elenco que gostaria de trabalhar. Entre altos e baixos, logo nas primeiras rodadas, a equipe foi se mantendo entre quatro primeiras colocações, que garantem a classificação para a segunda fase da competição.

Sem Zé Carlos, que deixou de trabalhar com Palhinha, o treinador do Campo Limpo foi tocando o barco sozinho. Mas no último domingo, após a derrota em casa para o Boa Vista por 2 a 1, o ex-jogador pediu demissão.

A vaga de Palhinha já foi preenchida pela diretoria do Campo Limpo Paulista. Rodrigo Alves é o novo técnico do clube, com o ex-lateral-direito Gil Baiano, campeão paulista pelo Bragantino em 90, e que também defendeu o Palmeiras e seleção brasileira, assumiu o cargo de auxiliar-técnico.