terça-feira, 10 de junho de 2008

Sérgio Soares e diretoria do Santo André ainda lamentam a morte do garoto Amauri

Não foi por falta de aviso que o meia ofensivo Amauri, do Santo André, acabou perdendo a vida após um acidente com a sua motocicleta na madrugada do último domingo. Sérgio do Prado, diretor do Ramalhão, lembrou que o jogador estava proibido de usar a moto. Inclusive, o garoto mentiu para a diretoria e comissão técnica ao garantir que havia vendido o veículo.

Uma demonstração da preocupação da diretoria do Santo André com Amauri pode ser notada nas informações que havia no clube. O roupeiro tinha ordens para não entregar o material de treino se o jogador aparecesse no clube de motocicleta.

O técnico Sérgio Soares, assim que integrou Amauri ao elenco principal, alertou o jogador que ele estava proibido de andar de moto. O treinador chegou a avisar o garoto que apostava muito em seu potencial, mas ele teria de optar: futebol ou moto.

Amauri parou de aparecer no clube de moto. Mas nas horas de folga não desgrudava do veículo, que era a sua verdadeira paixão. Mas na madrugada do último domingo ele chocou o veículo com um microônibus e morreu ao dar entrada no Hospital São Paulo. Luiz Fernandes Moade, seu amigo, que estava na garupa, faleceu no local. O atleta não tinha carteira de habilitação.

Aline Davoglio, 17 anos, noiva de Amauri, está grávida de sete meses e aguarda para agosto o nascimento da filha Ana Júlia. O casal pretendia casar até o final deste ano. A diretoria do Santo André decretou luto oficial no clube em homenagem póstuma ao jogador e cancelou a cerimônia de entrega da taça do título paulista da Segunda Divisão.

Os dirigentes do Santo André também encaminharam um pedido para que haja um minuto de silêncio antes do jogo desta sexta-feira, às 20h30, contra o Barueri, na casa do adversário, pela Série B do Brasileiro.

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