A cidade de São José do Rio Preto vem acompanhando, com certo espanto, a intensa rivalidade entre os dois clubes da cidade que disputam o Campeonato Paulista da Segunda Divisão (Série A-2) na atual temporada. Rio Preto e América estão se especializando em dar chapéus um no outro.
É verdade que o primeiro golpe baixo na temporada de 2010 foi dado pela diretoria do América. Após não aprovar o trabalho inicial de Play Freitas no comando do clube, os dirigentes o dispensaram logo nas primeiras contratações.
A demissão de Play Freitas não chegou a ser surpresa. Afinal, a falta de planejamento e a desconfiança em relação ao trabalho da comissão técnica acontece na maioria dos clubes brasileiros. O que causou espanto é que o América fez uma proposta tentadora para o técnico Márcio Ribeiro, que estava trabalhando no Rio Preto, e conseguiu tirar o comandante do rival, que vinha bem no início da competiçao.
A diretoria do Rio Preto ficou indignada com o comportamento do América. Mas, apesar das críticas ao adversário, o popular Jacaré perdeu o treinador para o rival. E ficou desolado.
Em busca de uma solução caseira, a diretoria do Rio Preto efetivou o técnico Jackson Pereira, das categorias de base. Mas a equipe naufragou nas quatro rodadas seguintes e o mesmo perdeu o cargo no profissional.
E qual a solução encontrada pela diretoria do Rio Preto? A contratação do técnico Play Freitas, aquele mesmo que não serviu para o América, mas que agora chega ao Jacaré precisando tirar a equipe das últimas colocações.
Play Freitas ainda não ficará no banco de reservas na partida desta quarta-feira, em Guarulhos, diante do Flamengo. Mas ele estará na arquibancada analisando o desempenho do elenco.
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