quarta-feira, 4 de agosto de 2010

São Caetano aposta no fator campo para derrotar o Guaratinguetá

Desde que estreou no estádio Anacleto Campanella na Série B, dia 29 de maio contra a Ponte Preta, o São Caetano vem se dando bem. Foram quatro jogos, quatro vitórias e um ataque forte, que tem superado as equipes que vieram ao Grande ABC retrancadas. O time marcou 13 gols diante de sua torcida, uma média de 3,25 gols anotados por jogo – sofreu apenas três, média de 0,75 –, o que motiva o Azulão para a partida deste próximo sábado, às 21 horas, contra o Guaratinguetá, que também briga para se aproximar dos líderes.

A partida será transmitida ao vivo pelo PFC. A narração será de Linhares Júnior, eu (Luiz Ademar) estarei nos comentários. O São Caetano tem o segundo melhor ataque da Série B, com 21 gols.

- Nestes jogos no Anacleto, os times sabem que tocamos bem a bola e pressionamos. Isso faz com que venham com dez jogadores atrás da linha do meio-de-campo, atuando nos contra-ataques. Apesar desta dificuldade, temos tido paciência, o torcedor tem nos apoiado os 90 minutos e os gols têm saído com muita insistência - afirmou o meia Kleber.

Kleber marcou quatro dos 13 feitos no Anacleto. É o artilheiro quando o Azulão atua em casa, seguido de Eduardo (3), Artur (2), Fernandes e Éverton Ribeiro. As vitórias foram contra Ponte (3 a 1), Náutico (5 a 0), Santo André (3 a 2) e ASA-AL (2 a 0). Duas partidas com mando do São Caetano foram fora da cidade: no Canindé (vitória por 2 a 1 sobre o Ipatinga e derrota por 1 a 0 para o Figueirense), enquanto o Anacleto aguardava a liberação.

Agora, o objetivo é tentar superar o Guará – ambos têm 18 pontos, mas o São Caetano é o sétimo, à frente, graças ao saldo de gols (cinco contra quatro).

- Temos a obrigação de ganhar sempre em casa. Com isso, a paciência e o controle da ansiedade são fundamentais, sem nos esquecer da objetividade ofensiva. Contra a Portuguesa, no Canindé, envolvemos, tivemos mais posse de bola, e faltou chegar ao gol com agressividade. Isso vai melhorar - afirmou o técnico Sérgio Guedes, que tem treinado jogadas de ataque contra defesa para aumentar o poderio na hora da finalização.

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