O técnico Marcos Paquetá embarcou para a Tunísia, na companhia do advogado especializado em justiça desportiva, Marcos Motta, e terá um encontro com dirigentes da federação da Líbia. O objetivo é acordar uma rescisão contratual, já que a federação admitiu não ter condições de arcar com algumas exigências feitas pelo treinador para permanecer no cargo logo após a participação na Copa das Nações Africanas.
Marcos Paquetá, que tem contrato até 2014, havia reivindicado a resolução de pendências financeiras, além da renovação de contrato de sua comissão técnica e melhorias nas condições de trabalho.
Com Paquetá no comando desde julho de 2010, a Líbia alcançou resultados expressivos até chegar à 53ª posição no ranking Fifa, a melhor colocação da história do país. Mesmo atravessando uma guerra civil, o treinador conseguiu classificação para a última Copa das Nações Africanas de forma invicta.
O país teve apenas uma derrota sob comando do brasileiro em partidas oficiais, que aconteceu justamente na Copa das Nações Africanas contra a Guiné Equatorial, que era uma das sedes e foi finalista do torneio.
``Infelizmente a federação da Líbia admitiu que continuará sem condições cumprir com compromissos que acordamos na minha chegada. Essa situação estava dificultando meu trabalho e vou conversar para rescindir amigavelmente o contrato. O povo líbio tem carinho por mim por todas as melhorias que aconteceram no período em que estive à frente da seleção. Os jogadores ficaram tristes quando souberam que eu não continuaria. Desejo sorte ao país em seu processo de reconstrução. Alguns clubes do continente africano e do Oriente Médio me procuraram. Recebi sondagens do futebol brasileiro, mas eu prefiro resolver essa questão com a Líbia antes de definir meu futur´´, disse Marcos Paquetá.
Fonte: SMG
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