Após demitir o técnico Vilson Tadei, que se mandou para o Santo André, a Ferroviária resolveu inovar na sequência do Campeonato Paulista da Segunda Divisão (Série A-2) de 2014. Trata-se do catarinense Antônio Picoli, 41 anos, que estava comandando o Caxias na disputa do Campeonato Gaúcho.
O novo treinador da Locomotiva nunca trabalhou no futebol paulista. Ele chegou neste sábado (22/2) na cidade de Araraquara, vai conhecer o grupo e assistirá das tribunas a partida contra o Marília, às 16 horas, na Arena da Fonte Luminosa, em Araraquara, pela nona rodada da competição.
Nascido no dia 28 de abril de 1972 na cidade de Caibi (SC), Edemar Antônio Picoli atuava como zagueiro e iniciou sua carreira em 1993 no Palmeirense (RS). Posteriormente, defendeu as equipes do 15 de Novembro de Campo Bom (RS), Guarani de Venâncio Aires (RS), Juventude (RS), América de Natal (RN), Coritiba (PR), Guangdong Hongyuan (China), CSA (AL), South China e Eastern (de Hong Kong), time pelo qual encerrou sua carreira como atleta em 2008.
Dentro dos gramados, suas principais conquistas foram pelo Juventude, time pelo qual teve três passagens e faturou títulos importantes como o Campeonato Gaúcho de 1998 e a Copa do Brasil de 1999. Durante sua trajetória como atleta, foi treinado por técnicos gabaritados Emerson Leão, Geninho, Tite, Lori Sandri, Eduardo Amorim, Fito Neves, Ivo Wortman, Ricardo Gomes, Paulo Bonamigo, Joel Santana, Zetti, Helio dos Anjos, entre outros.
Após pendurar as chuteiras, atuou como auxiliar técnico no Ypiranga (RS) e no Juventude. E por sua identificação com o Juventude foi justamente na equipe que o ex-jogador teve sua primeira oportunidade como treinador em 2009. Em 2011, foi campeão do interior gaúcho e deixou o time em 2012, mesmo ano em que foi contratado pelo Caxias, equipe da mesma cidade. Em 2013, levou a equipe à semifinal do Gauchão, ganhando destaque no futebol do Rio Grande do Sul.
Sua trajetória no Caxias foi encerrada na última quinta-feira, quando pediu demissão após a derrota sofrida na quarta para o Grêmio pelo placar de 3 a 2.
``O técnico já chega saindo, só não sabe quando. E ele é refém do resultado. O Caxias mudou isso e me proporcionou 18 meses de trabalho. Seria cômodo pela credibilidade que tenho com a direção, seguir trabalhando recebendo salário e sem resultado. Eu quero resultado´´, explicou Picoli.
Fonte e foto: assessoria de imprensa da Ferroviária
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