Aos poucos implantou sua metodologia de trabalho, apesar de ter levado sete rodadas para conseguir, de fato, uma semana cheia para desenvolver as atividades, visto que o calendário não apresentou jogos às quartas-feiras e domingos neste período.
O treinador entende que houve acréscimo na posse de bola, jogadas ensaiadas e pressão alta no território adversário, inexistente até então. Entretanto, algumas questões transcendem o campo de jogo e a bola teimava em não entrar. Mesmo assim, dos 13 jogos, apenas um esteve totalmente abaixo do esperado, na derrota para o Internacional.
Nos demais, atuações de igual para igual ou até melhor que o oponente. Todavia, como o futebol é resultado, nos últimos três compromissos com derrotas, a decisão da diretoria após somente cinquenta dias foi da demissão do profissional.
``Saio de cabeça erguida e agradecendo pela oportunidade que me foi dada nestes dois meses. Eu sabia que seria missão difícil, infelizmente não consegui tirar o Criciúma dessa situação complicada que já se encontrava. Mas posso valorizar que houve boa harmonização do vestiário e a vontade de trabalhar por parte dos jogadores. Conseguimos dar padrão técnico e na maioria das partidas fomos melhores que os adversários. Por circunstâncias que vão além do nosso desejo, em alguns desses perdemos também. Outro fator importante foi a utilização de atletas da base, que entraram e demonstraram qualidade. Posso citar o zagueiro Joilson, que fez gol, se firmou na defesa e tem muito potencial. Bruno Lopes, Gustavo, a recuperação do bom futebol do Lucca. Faço menção especial ao torcedor do Criciúma, fiel na luta e que apoia até o fim, fazendo papel fantástico. Cheguei com a convicção da manutenção na Série A e ainda acredito que é possível. Ficarei na torcida para que quem assuma consiga ter forças para salvar do rebaixamento´´, disse Dal Pozzo.
A diretoria do Criciúma já anunciou a chegada de Toninho Cecílio para a vaga de Gilmar.
Fonte: Aguante
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