Com dois meses de salários atrasados, os atletas foram cobrar a mandatária sobre a alimentação e discutir se entrariam em campo neste sábado (11), contra o Flamengo, de Guarulhos.
``Nós, jogadores, em busca de solução, fomos conversar com o presidente do clube. Ela nos disse que não nos forneceria alimentação, e quem quisesse que poderia ir embora. Não aceitamos e eu fui acusado de tumultuar o ambiente. Fui agredido fisicamente pela presidente do Tupã, Fabiana Bizo Menezes e pelo marido dela, Gilson Menezes. Prestei queixa sobre o caso. Estou com o BO em mãos´´, falou o volante Edilson Azul, 28, ao site Denúncias do Futebol, criado pela Soccer Digital em parceria com o Sindicato de Atletas para canalizar denúncias dos jogadores que atuam em São Paulo.
E para surpresa dos atletas, ao chegarem na delegacia para registrar o boletim de ocorrência, ouviram da delegada que Gilson já o havia registrado anteriormente, mas como vítima, e que não precisariam fazer outro.
``Liguei a noite para a delegada e ela disse que a presidente foi mais cedo na delegacia e registrou o BO como vítima. Ela disse para os jogadores que não precisariam fazer outro. Eu fiz os atletas voltarem lá, por direito, para fazerem o boletim deles. Os três prestaram depoimento e o direito deles foi preservado mais uma vez graças ao Sindicato de Atletas de São Paulo´´, explicou Filipe Rino, advogado do SAPESP no interior do estado e que está à frente do caso.
Na última semana, o Primavera também havia sido acionado pelo SAPESP pela segunda vez em 40 dias. A entidade segue prestando assistência aos atletas do Tupã F.C até que o caso seja solucionado.
Fonte: Soccer Digital
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