Ainda segundo o relato, as contas de luz e água estariam atrasadas há quatro meses, o que acabou acarretando os cortes. A alimentação também seria inadequada. Há ainda casos de atletas que não conseguem a liberação para deixar o clube.
``Estamos completamente abandonados pelo administrador do clube. Por favor, nos ajude sindicato. Já não recebemos salários, a água e a luz estão atrasadas há quatro meses e jogadores alojados estão passando fome, sem energia e sem água. Precisamos de vocês´´, escreveu o atleta no site.
Para evitar qualquer tipo de retaliação, o sindicato manteve em sigilo o nome do denunciante.
Diante do relato, o diretor do SAPESP, Mauro Costa, foi até Santos, na sede do Jabaquara, averiguar a situação e foi recebido pelo gerente geral do clube, Vitor e seu auxiliar, Fabiano.
``Conversamos e me explicaram que o investidor Soleil Sports tem contrato de responsabilidade pela gestão do futebol, que nesse caso não está sendo cumprido. Assim, o único responsável passa a ser o clube. Caso essas pendências não sejam regularizadas as consequências trabalhistas ficarão para a agremiação´´, explicou Mauro Costa, que conversou com o presidente, Manoel Rodrigues Gonzalez, por telefone, durante a visita.
``De imediato, o presidente do Jabaquara assumiu a situação e tomou as providências necessárias para resolução dos problemas, que eram a falta de alimentação e rescisão de contratos. Mais uma vez, com nossa intervenção conseguimos resolver os problemas amigavelmente em prol dos atletas, sem necessidade de medidas judiciais´´, comemorou Costa.
Fundado em 1947 e responsável pela grande maioria das conquistas trabalhistas dos atletas profissionais de futebol, o SAPESP mais uma vez cumpriu o seu papel de defesa com excelência, conforme prega a missão da entidade.
Fonte: Tuddo
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