Mas, para não decepcionar no Campeonato Brasileiro, a diretoria já corre atrás de reforços. Afinal, o artilheiro Pottker se despede domingo da Ponte Preta e vai para o Inter-RS. Para a sua vaga quem está chegando ao Majestoso é o veterano Emerson Sheik.
``É situação que já vínhamos trabalhando. O Sheik tinha outras propostas, mas passamos para ele o projeto da Ponte Preta. O que pesa para nós é que por onde ele passou conquistou. Sempre foi vencedor. Tem perfil do clube, se doa, é aguerrido. Vínhamos há um pouco mais de um mês tentando convencer e mostrar o projeto para que ele acreditasse e fizesse parte desse trabalho. E, no jogo contra o Palmeiras, tivemos conversa por telefone, ele assistiu, vem acompanhando e comentou que a Ponte é qualificada, que não iria expor carreira de sucesso para fazer campeonato ruim. Um jogador vencedor pensa muito nisso e quer opções para fazer bom ano. Não quer terminar a carreira com imagem ruim. A nossa campanha e trabalho o convenceu que o melhor caminho é a Ponte. Está praticamente fechado, só não anunciamos porque o falta assinar o contrato. Estamos atentos ao mercado, as situações vão aparecendo e vamos ajustando de acordo com a condição financeira do clube e técnica do atleta´´, disse o gerente de futebol Gustavo Bueno.
O dirigente da Ponte também destacou o trabalho de Pottker.
``Tem que se dignificar a atitude do Pottker nesse período. O que ele tem feito, já com pré-contrato com o Inter, tem se doado, tem feito pela Ponte e nós que estamos no dia a dia, que vemos situações de vestiário, como ele se emocionou e se expôs após a derrota para o Corinthians, acreditando em reverter o placar. Só temos que valorizar a atitude desse profissional, mas acabando o Paulista, ele segue a vida dele. Vai deixar legado muito grande, além da hombridade, caráter e da questão técnica em campo.´´
Gustavo Bueno ressaltou a confiança que tem no elenco da Macaca, para reverter o placar de 3 a 0, sofrido no primeiro jogo da final do Campeonato Paulista, em Campinas.
``Esse grupo passou por situações difíceis ao longo do Paulista. Houve a eliminação da Copa do Brasil, o resultado contra o São Paulo (goleada sofrida por 5 a 2), o início de temporada contra o Audax, e passou por cima de tudo. Passamos para eles palavra de confiança, que nós acreditamos que é possível reverter essa situação. É difícil? Claro! Mas não é impossível. Enquanto houver esperança, vamos lutar. Passamos aos atletas que acreditamos neles e que temos condição. Não fizemos bom jogo, foi apático, atípico, tomamos dois gols de bola parada, que é difícil de acontecer. Mas da mesma forma que nós eliminamos o último campeão brasileiro e o último vice-campeão brasileiro, temos que acreditar nas chances de reverter essa situação´´, afirmou o dirigente, que reforçou.
``O grupo sentiu a derrota. No vestiário era visível. Procuramos passar confiança. Se atletas olharem para o comando da Ponte e não sentirem firmeza fica difícil. Quem não acreditar vai descansar. Temos que ter pensamento positivo. A cabeça conduz o corpo. Se ficar pensando que é difícil, que vai ter 45 mil pessoas, vamos para lá fazer a pior partida do ano. Temos recebido mensagens de apoio de torcedores, ex-atletas, como Gilson e Roger. A torcida entendeu que não fizemos bom jogo e gritou e apoiou os atletas. Entendeu que esse grupo foi merecedor de tudo o eu fez até agora, que pode alcançar mais e que foi dia atípico. Agradeço e podem ter certeza que o apoio dos torcedores nós vamos carregar domingo. Enquanto tiver fio de esperança, vamos brigar pelo título´´, destacou.
Fonte: assessoria de imprensa da Ponte Preta
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