O Botafogo, de Ribeirão Preto, fez escolhas precipitadas para a disputa da Série C do Campeonato Brasileiro de 2017. Apostou em Rodrigo Fonseca, treinador inexperiente no profissional, que até esboçou bom trabalho, mas não suportou a pressão e foi trocado por Vica. Detalhe: faltavam três rodada para o fim da primeira fase.
Fora do G-4 e com apenas duas rodadas para correr atrás da classificação às quartas de final, o Botafogo precisará, mais do que nunca, mostrar competência e valentia. O próximo desafio é contra o Tombense-MG, neste sábado (2/9), em Tombos, quando a vitória pode valer o retorno ao grupo dos quatro melhores, mas a derrota pode o deixar praticamente fora da próxima fase.
Depois, na última rodada, definirá a sorte quando o Ypiranga-RS, que atualmente integra o G-4. Tarefa difícil, mas não impossível. Mas somar pelo menos 4 dos 6 pontos virou obrigação!
Em meio a troca de comando, o Botafogo perdeu nesta semana o veterano artilheiro Edno, de 35 anos, que pediu rescisão de contrato para se transferir ao América-MG, vice-líder da Série B, e que caminha a passos largos para voltar ao Brasileirão em 2018.
Edno agradeceu ao Botafogo e jurou para os torcedores que não é, nem nunca foi, mercenário. Antes de assinar contrato com o Pantera de Ribeirão Preto, onde atuou em todos jogos da Série C, ele exigiu cláusula que o liberaria em caso de uma proposta mais vantajosa de clubes das Séries A ou B ou até mesmo do exterior.
``Preciso pensar no meu futuro. Já tenho 35 anos, me ofereceram contrato longo, em clube estruturado da Série B, que provavelmente jogará o Brasileirão em 2018. Não tinha como recusar essa proposta e a diretoria do Botafogo entendeu´´, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário