A selvageria de pequena parcela da torcida da Ponte Preta, na derrota por 3 a 2 para o Vitória, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, no último Campeonato Brasileiro, quando a equipe foi rebaixada para a Série B, ainda vem trazendo prejuízos, dentro e fora de campo, para o clube e, principalmente, o torcedor que não faz parte de nenhuma torcida organizada. Além da multa e dos cinco jogos com portões vazios em competições nacionais, a Macaca agora será obrigada a jogar sempre com torcida única.
A diretoria da Ponte Preta recebeu na noite da última sexta-feira (12/1) ofício da Federação Paulista de Futebol (FPF) na qual é informada que, por exigência do Ministério Público do Estado de São Paulo, a equipe jogará sempre com torcida única. Durante todo o ano de 2018 e em todos os jogos da Macaca - dentro e fora de casa e em qualquer competição – essa determinação prevalecerá.
O Ministério Público justifica, ao longo do documento, que a medida é tomada em virtude de diversos incidentes violentos envolvendo torcidas organizadas da Macaca, entre eles a invasão de campo na partida contra o Vitória, no Brasileiro da série A do ano passado, e o mais recente confronto em Franca, no dia da partida entre os juniores da Ponte Preta e do Botafogo, de Ribeirão Preto, pela Copa São Paulo de Futebol Júnior.
O departamento jurídico da Ponte Preta está avaliando a peça e até esta segunda-feira (15) deverá ter posicionamento em relação a possibilidade ou não de reverter a determinação, o que dificilmente será conseguido.
Portanto, já a partir do Paulistão, se estendendo por Copa do Brasil e Série B do Campeonato Brasileiro, a Ponte Preta terá o seu torcedor ao seu lado somente no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. E está proibida de vender ingressos para os torcedores adversários. E sempre que a Macaca jogar em outra praça, ou seja, em outro estádio, o seu torcedor estará proibido de acompanhar a equipe em todas as competições.
Fonte e foto: assessoria de imprensa da Ponte Preta
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