quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Rivalidade com Bugre faz o volante Índio deixar apelido de lado e virar Bruno Reis na Ponte Preta


O zagueiro Alisson e o volante Índio, que defenderam o Operário-PR em 2019, assinaram pré-contrato com a Ponte Preta e chegarão ao Majestoso em 3 de janeiro de 2020 para realizarem exames clínicos e físicos. Uma vez aprovados, os atletas assinarão contrato para defender a camisa alvinegra. O primeiro até dezembro e o segundo até o fim de 2021.


Alisson defendeu o time de Ponta Grossa por quatro anos, com quatro títulos conquistados como titular: Séries C e D do Brasileiro em 2017 e 2018, Copa do Paraná e segunda divisão do Paranaense. Ao todo, o atleta de 1m86 fez  99 jogos e, nas estatísticas da série B de 2019, foi o sexto zagueiro que mais ganhou duelos defensivos entre os que jogaram mais de 20 partidas, sendo o quarto que mais duela defensivamente.

Alisson, de 26 anos, também é, ainda,  o quinto zagueiro que mais duela defensivamente por cima na Série B e tem aproveitamento de 85,25% nos passes, com 79.1% de aproveitamento nos passes para frente (a média da série B é de 77%) e 57,43% nos passes longos (a média da competição foi de 55%).

Já o volante Índio defendeu o Operário por três anos, com três títulos conquistados como titular: Série C e D do Brasileiro em 2017 e 2018,  além da segunda divisão do Paranaense. Considerados os jogadores que fizeram 30 jogos ou mais na série B de 2019, ele foi o sexto que mais duelou, sendo o terceiro em confrontos de cabeça e alcançando o segundo maior aproveitamento (56,93%).

Em termos de interceptação de bola, o volante de 27 anos foi campeão: foi o que mais acertou interceptação na série B, com aproveitamento de 40% de todas as tentativas de interceptar por partida. Foi ainda o sexto que mais fez passes para frente e o quinto que mais acertou este tipo de passe (79,96%), bem como o oitavo em acertos de passes longos (58,76%). Para finalizar as estatísticas, Índio foi sétimo atleta entre os que aturam pelo menos 30 jogos que mais driblou certo, com aproveitamento de 58.54%.


Confira a ficha dos atletas:


Alisson

Nome: Alisson Pereira Santana

Posição: Zagueiro
Data de nascimento: 21/08/1993
Local: Campina Grande
Pé preferencial: direito
Altura: 1m86
Peso: 85 quilos
Principais times que defendeu: Operário-PR, 13 da Paraíba, Rio Branco-PR, Feirense-BA

Índio

Nome: Bruno Aparecido Reis Ezequiel
Posição: Meio campista/lateral esquerdo
Data de nascimento: 30/10/1992
Local: Araçatuba
Pé preferencial: esquerdo
Altura: 1m85
Peso: 85 kg
Principais times que defendeu: Operário-PR, J Malucelli-PR, PSTC-PR, Toledo-PR, Araçatuba, Rio Preto, Inter de Limeira, Marília.


NADA DE ÍNDIO NA PONTE PRETA

Todo mundo conhece a rivalidade em Campinas, entre os torcedores da Ponte Preta e do Guarani. E o rival da Macaca é justamente o Bugre, um Índio. Por tudo isso, um dos novos reforços vai mudar de nome.

O volante Índio percebeu essa situação e foi convencido pela diretoria e torcida a deixar o apelido de lado.

``Índio era meu apelido, mas agora sou gorila: me chamem de Bruno Reis´´, pediu o volante para os jornalistas

É isso mesmo torcedor: o que é um apelido de infância diante da honra de vestir o manto sagrado da Macaca? Alertado pela Ponte e por alguns torcedores de que Índio era uma possível referência ao apelido do outro time de Campinas, Bruno  Reis não titubeou.


``Foi até bacana, alguns torcedores mesmo entraram em contato pelas redes sociais e me disseram: cara, tem que mudar o apelido, aqui em Campinas tem que ser gorila. Entendi, achei legal e até mudei minha conta de instagram no ato´´, revela o agora Bruno Reis. https://www.instagram.com/_brunoreis8/ .

 O apelido antigo, por sinal, surgiu na escola, dado por colegas. 

``Eu era pequeno e tinha aquele corte de cabelo tigelinha, em forma de cuia, e começaram a me chamar desse jeito. Acabou ficando, apesar de não ter nada a ver comigo´´, pontua.


O que tem muito a ver com Bruno Reis, porém, é o chamado DNA da Ponte Preta.

``Meu lema de vida é não desistir nunca, para mim não tem boa perdida. Sou um jogador que tem técnica, mas o torcedor  pode estar certo que raça é o que não falta. Podem estar certos que farei de tudo para honrar a camisa pontepretana e dar orgulho e alegria ao torcedor. Já conheço a Ponte há bastante tempo, porque sou do interior de São Paulo, de Araçatuba: é time grande, de tradição, e espero ter grandes conquistas pela Macaca´´, conclui o volante.


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