segunda-feira, 2 de março de 2020

Olímpia se transforma no pior clube para treinador trabalhar no futebol paulista


O Olímpia (mascote acima) vem fazendo campanhas pífias na Terceira Divisão (Série A3) do Campeonato Paulista os últimos anos. O tradicional clube do interior de São Paulo, o Galo, após fazer parcerias nada proveitosas, não consegue brigar por títulos e acessos. E virou a pior equipe para os treinadores conseguirem realizar trabalhos à curto prazo. A longo prazo então é impossível.

Na atual temporada o desastre na administração do Olímpia vem virando verdadeira vergonha na história do futebol brasileiro. Na pré-temporada, o diretor de futebol, apelidado de Niquinha, mandou dois treinadores embora por causa dos resultados negativos em jogos-treino.

O primeiro treinador a sofrer na incompetência da diretoria do Olímpia foi Paulo Muller. Com elenco fraco e precisando se virar com jogadores contratados pelos cartolas, o comandante caiu antes mesmo de iniciar a Série A3 do Paulista.

Quem chegou para o lugar de Paulo Muller foi o ex-atacante Mário Tilico. Ele também iniciou os treinamentos, mas perdeu jogos-treinos e foi demitido pelo folclórico Niquinha, que os próprios jogadores afirmam que não sabe nada de bola e gosta de gritar e faltar com a educação com todos. Uma lástima!

Quem acabou iniciando a Série A3 no comando do Olímpia foi o técnico Alexandre Ferreira. Porém, para escalar a equipe ele frequentemente precisava aceitar a interferência de Niquinha na escalação.

Mas, na manhã do último domingo (1/3), na cidade de Olímpia, a falta de profissionalismo de Niquinha chegou ao cúmulo do absurdo. O primeiro tempo terminou com vitória parcial do Primavera, de Indaiatuba, por 2 a 0, gols de Jardisson e Thiago Nonato. No intervalo, após Alexandre Ferreira anunciar que o jogador Linik voltaria para o segundo tempo, um funcionário foi avisar que Niquinha exigia uma segunda substituição.

Alexandre Ferreira avisou que não faria a substituição exigida por Niquinha e estava conversando com os jogadores, quando Niquinha invadiu o vestiário, anunciou que a segunda substituição seria feita e demitiu o treinador no vestiário.

Paulinho Fonseca voltou a campo como treinador do Olímpia, mas quem ajudou a equipe a chegar ao empate foi Linik, que fez as jogadas dos dois gols do empate. Apesar do empate heroico, a torcida meteu a boca na diretoria do clube e, principalmente, em Niquinha.

Fi a oitava troca de treinador em oito rodadas da Série A3. Ou seja, até o momento, em média, um comandante foi demitido por rodada.


DANÇA DOS TÉCNICOS

PAULISTÃO

1 ÁGUA SANTA - Fernando Marchiori foi demitido e chegou Pintado
2 BOTAFOGO - Wagner Lopes foi demitido e chegou Claudinei Oliveira
3 PONTE PRETA - Gilson Kleina foi demitido e chegou João Brigatti


SÉRIE A2 (SEGUNDA DIVISÃO)


1 SÃO CAETANO - Adãozinho foi demitido e chegou Gallo
2 PENAPOLENSE - Edison Só foi demitido e chegou Alberto Félix
3 VOTUPORANGUENSE - Marcelo Henrique foi demitido e chegou Júnior Rocha
4 PORTUGUESA - Moacir Júnior foi demitido e chegou Fernando Marchiori
5 ATIBAIA - Wilson Júnior foi demitido e chegou Carlão
6 TAUBATÉ - Ivan Izzo foi demitido e chegou João Vallim
7 SÃO BENTO - Léo Condé foi demitido e chegou Edson Vieira


SÉRIE A3 (TERCEIRA DIVISÃO)


1 MARÍLIA - Júlio Sérgio foi demitido e chegou Guilherme
2 PRIMAVERA - Daniel Sabino foi demitido e chegou Paulo Antônio
3 COMERCIAL - Roberval Davino foi demitido e chegou Fahel Júnior
4 PAULISTA - Edson Fio foi demitido e chegou Oliveira
5 RIO PRETO - Régis Angeli foi demitido e chegou João Santos
6 LINENSE - João Vallim foi para o Taubaté e chegou Márcio Ribeiro
7 BATATAIS - Edson Boaro saiu e assumiu Níveo
8 OLÍMPIA - Alexandre Ferreira foi demitido

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