De 2016 a 2019, o atacante Guilherme Dellatorre teve experiências no futebol do exterior conquistando títulos pelo Apoel, do Chipre, e marcando 27 gols em 57 partidas pelo Suphanburi, da Tailândia. Após quatro temporadas fora do Brasil, o artilheiro da Copa São de Juniores de 2011 retornou ao seu País no início deste ano, quando fechou com o Mirassol para a disputa do Campeonato Paulista.
Após 10 rodadas disputadas, o Mirassol vinha sendo uma das sensações do Paulistão, ocupando a vice-liderança do grupo C com 16 pontos e na zona de classificação para a segunda fase. No entanto, o estadual teve que ser paralisado em virtude da pandemia do coronavírus.
Muitos jogadores do Mirassol tinham vínculo até o final do Campeonato Paulista (30 abril) e como não existe data de retorno da competição, o clube decidiu liberar os atletas que tinham vínculo mais curto. Um deles era justamente Guilherme Dellatorre, que chegou ao time paulista já com a competição em andamento e atuou em duas partidas.
Apesar do pouco tempo defendendo a camisa do Mirassol, o atacante de 28 anos fez elogios ao clube do interior de São Paulo.
``Foi experiência curta, porém, positiva. O clube tem ótima estrutura de trabalho e dá todas as condições para os jogadores. Ficamos tristes pela paralisação, pois fazíamos bela campanha e os jogadores estavam sendo valorizados. Mas a pandemia que prejudicou o prosseguimento do nosso trabalho”, ressaltou.
Sem vínculo contratual com nenhuma equipe, Guilherme Dellatorre agora estuda propostas para definir o prosseguimento da sua carreira.
``Estou livre no mercado. Meu pensamento para o segundo semestre é conseguir acertar com um clube que me dê condições de mostrar o meu trabalho e, consequentemente, eu possa dar sequência na minha trajetória´´, comentou o atacante que tem 68 gols marcados em jogos oficiais.
Com passagens em clubes importantes do Brasil (Internacional e Athletico-PR) e do exterior (Porto e Queens Park Rangers), Guilherme Dellatorre segue em atividade apesar do período de quarentena. Como está residindo em Curitiba, ele conta, inclusive, com suporte de profissionais do seu ex-clube.
``Tenho muitos amigos em Curitiba. Fiz 70 jogos pelo Athletico e alguns fisioterapeutas do clube têm clínicas e estou tendo rotina de treinos para quando definir minha próxima equipe estar em boas condições física. Também tenho jogado futevôlei e enquanto estava em Mirassol, no começo da pandemia, investi em personal que me manteve em atividade e em bom nível de força´´, finalizou.
Foto: Divulgação / Mirassol - Fonte: AV
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