O Botafogo, de Ribeirão Preto, comandado pelo técnico Paulo Baier, continua inconformado com a atuação do árbitro Rodrigo Batista Raposo, do Distrito Federal, e exige punição exemplar por parte da Comissão da Arbitragem. O juiz interferiu diretamente na derrota para o São José, no último sábado (24/7), em Porto Alegre, por 2 a 1, quando o auxiliar Milton Jeronimo Souza Alves marcou impedimento no segundo gol e, após de mais de 10 minutos de jogo paralisado, ele validou o gol chamando parta si a responsabilidade de dar o gol.
Detalhe! Sillas, que marcou o gol de bicicleta, estava impedido e foi quem finalizou. Mas o árbitro Rodrigo Batista Raposo, auxiliado pelo quarto árbitro Francisco Soares Dias, que é gaúcho, inventaram uma ``engenharia´´ para tentar burlar o impedimento. Mentiram na súmula que o gol não foi de bicicleta de Sillas e sim, de cabeça, de Guilherme Biteco.
Mas, mesmo que a mentira da dupla fosse verdade e o gol realmente tivesse sido marcado por Biteco, Sillas, que tentou a bicicleta (na verdade não tentou, ele fez o gol) estava em completo impedimento e participou ativamente da jogada. Mas o bandeira Milton Jeronimo Souza Alves, que acertou ao marcar a irregularidade na jogada, foi solenemente desprezado e o árbitro Rodrigo Batista Raposo, do Distrito Federal, validou o gol e fim de papo.
Revoltado, o diretor de futebol do Botafogo, Paulo Pelaipe, prometeu tomar providências. E foi duro com a arbitragem.
``O Botafogo foi assaltado no estádio Francisco Noveleto Neto. O árbitro Rodrigo Raposo não tem condição de apitar. Bandeira desqualificado. Deu impedimento e não manteve. Expulsão do nosso jogador foi injusta. Quarto árbitro gaúcho, e o ex-presidente do São Jose foi por 16 anos chefe da arbitragem e estava aqui. Não vão tirar nossa classificação na marra. Ninguém vai roubar o Botafogo. Manifestação de repúdio. Espero que Seneme e a Comissão da Arbitragem eliminem esse árbitro e bandeira, que foi desmoralizado, não teve hombridade de afirmar o que deu impedimento. O Botafogo foi roubado pela arbitragem´´, detonou Pelaipe.
A diretoria e comissão técnico do Botafogo também não engoliram a expulsão do lateral Vidal, logo aos seis minutos do primeiro tempo. E, mesmo assim, o Botafogo estava empatando até aos 40 minutos do segundo tempo, quando o gol irregular foi validado pelo árbitro Rodrigo Batista Raposo, do Distrito Federal.
Vidal dividiu com Gabriel Lima e o árbitro estava com a visão encoberta. O jogador do Botafogo levou um tapa antes de acertar o adversário com o braço. Mas o quarto árbitro, o gaúcho Francisco Soares Dias, mandou expulsar apenas o lateral botafoguense.
``O juiz não teve critério. No segundo tempo, logo aos dois minutos, o jogador do São José (Thayllor) deu entrada dura no zagueiro Marcel. O árbitro deu apenas amarelo, usando dois pesos e duas medidas´´, protestou Pelaipe.
Apesar da arbitragem desastrosa, que deu a vitória ao São José, o Botafogo não perdeu lugar no G8 da Série C, que garante classificação às quartas de final. Nesta terça-feira (26), às 19 horas, no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, o Tricolor volta a campo por outra competição, a Copa Paulista, quando fará o clássico contra o rival Comercial.
Já pela Série C do Brasileiro o próximo adversário do Botafogo será o Volta Redonda-RJ. A partida acontece no domingo (31/7), às 11 horas, no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, pela 17ª rodada, das 19 do turno único da primeira fase.
Nenhum comentário:
Postar um comentário