Não é novidade nenhuma a dança dos treinadores no futebol brasileiro. Demissões e trocas de clubes, além de outros fatores, são constantes no mundo da bola. Mas agora em 2024 essa situação é alarmante. Somadas das Séries A (20 times), B (20 times), C (20 times) e D (64 times), já chegamos aos incríveis 35 treinadores deixando os seus cargos.
A situação mais inacreditável acontece na Série D, onde tivemos apenas quatro rodadas e assustadoras 17 demissões de treinadores até o momento. A última delas no FC Cascavel, onde Matheus Costa foi demitido e chegou Gilson Kleina (foto acima)
Confira as demissões na Série D:
1 River-PI - Roberto Fonseca foi para ABC. Chegou André Gaspar
2 Hercílio Luz-SC: Alexandre Lopes caiu e chegou Eduardo Souza
3 Fluminense-PI: Higor César caiu e chegou Ito Roque
4 Inter de Limeira: Júnior Rocha foi para o Guarani. Chegou Felipe Conceição
5 São José-SP: Ricardo Costa caiu e chegou Sérgio Guedes
6 Brasiliense: Paulo Roberto caiu e chegou Luís Carlos Winck
7 Anápolis: Luís Carlos Winck foi para Brasiliense. Chegou Hemerson Maria
8 Costa Rica-MS: Gian Rodrigues caiu e chegou Alan George
9 Petrolina-PE: William Lima caiu e chegou Alyson Dantas
10 Sousa-PB: Paulo Schardong caiu e chegou Leandro Sena
11 Maranhão: Zé Augusto foi para Sampaio Corrêa. Chegou Vinícius Saldanha
12 Atlético-CE: Tasso caiu e chegou Jazon Vieira
13 Águia de Marabá-PA: Matheus Sodré caiu e chegou Glauber Ramos
14 Altos-PI: Flávio Araújo caiu e chegou Carlos Rabello
15 Sergipe: Marcelo Martelotti caiu e chegou Paulo Schardong
16 Juazeirense-BA: Evandro Guimarães caiu e chegou João Carlos Ângelo
17 FC Cascavel-PR: Matheus Costa caiu e chegou Gilson Kleina
SÉRIE C
Na Série C a situação não é diferente. Foram disputadas apenas cinco rodadas, mas oito treinadores já foram demitidos. A última delas aconteceu no Remo, onde o paraguaio Gustavo Morínigo foi dispensado e a diretoria correu atrás de novo comandante e anunciou Rodrigo Santana, ex-Athletic-MG.
Claudinei Oliveira (foto acima), por exemplo, assumiu o comando do Londrina na quinta rodada e estreou com vitória, em casa, por 2 a 0 em cima do São Bernardo.
Confira a dança dos treinadores na Série C:
1 ABC: Marcelo Cabo caiu e chegou Roberto Fonseca
2 São José-RS: China Balbino caiu e chegou Pingo
3 Floresta-CE: Felipe Surian caiu e chegou Marcelo Cabo
4 Ferroviário-CE: Maurício Copertino caiu e chegou Paulinho Kobayashi
5 CSA-AL: Christian de Souza caiu e chegou Higo Magalhães
6 Londrina: Émerson Ávila caiu e chegou Claudinei Oliveira
7 Sampaio Corrêa-MA: Thiago Gomes caiu e chegou Zé Augusto
8 Remo-PA: Gustavo Morínigo caiu e chegou Rodrigo Santana
SÉRIE B
Já na Série B os números também são altos. Foram seis trocas em seis rodadas. A última delas aconteceu no Amazonas, mas não por demissão. Adilson Batista (foto acima), que vinha fazendo bom trabalho de recuperação no Amazonas após substituir Luizinho Vieira, pediu demissão após a eliminação para o Flamengo, na Copa do Brasil, após receber proposta profissional melhor para coordenar as categorias de base do Cruzeiro, fazendo a transição para o profissional.
Confira a dança dos treinadores:
1 Guarani: Claudinei Oliveira caiu e chegou Júnior Rocha
2 Avaí: Eduardo Barroca caiu e chegou Gilmar Dal Pozzo
3 Coritiba: Guto Ferreira caiu e James Freitas assumiu
4 Brusque: Luizinho Lopes caiu e chegou Luizinho Vieira
5 Vila Nova: Márcio Fernandes caiu e chegou Luizinho Lopes
6 Amazonas: Adilson Batista foi para Cruzeiro.
SÉRIE A
A situação mais tranquila, aparentemente, acontece na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, a Série A, que está paralisada e será retomada, na sétime rodada, somente dia 1º de junho. Em seis rodadas disputadas parcialmente, pois os gaúchos Grêmio, Inter e Juventude não atuaram em todos os jogos, além de paralisações por causa da Copa do Nordeste e Copa Verde, quatro clubes mudaram de treinador.
Duas delas extremamente curiosas. No Cuiabá, o eterno interino Luiz Iubel, que de interino não tinha nada por comandar o time por meses, pediu demissão logo após a diretoria reclamar do trabalho e anunciar a contratação do português Armando Gonçalves Teixeira, o popular Petit.
Já o jovem Thiago Carpini sentiu o peso de comandar o gigante São Paulo e caiu para dar lugar ao argentino Luis Zubeldia. Mas ficou desempregado por pouco tempo e assumiu outro clube de Primeira Divisão, o Vitória, na zona do rebaixamento, que demitiu Léo Condé.
Dança dos treinadores na Série A:
1 SÃO PAULO: Thiago Carpini caiu e chegou Luis Zubeldia
2 VASCO: Ramón Díaz caiu e chegou Alvaro Pacheco
3 CUIABÁ: Luiz Iubel pediu demissão e chegou Petit
4 VITÓRIA: Léo Condé caiu e chegou Thiago Carpini
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