Marcelo Veiga exalta vitória do Botafogo e não esquenta pelos gols do River

O Botafogo venceu o Ríver-PI por 3 a 2, no último sábado (7/11), no estádio Santa Cruz, na cidade de Ribeirão Preto, na primeira partida decisiva da final da Série D do Campeonato Brasileiro. Mas, verdade seja dita, torcedores e jogadores deixaram o estádio cabisbaixos pelo resultado final. O motivo? O Pantera fez 2 a 0 e depois 3 a 1, mas terminou o jogo com vantagem mínima.

Apesar de ter sofrido dois gols, o técnico Marcelo Veiga exaltou o resultado positivo, elogiou o adversário e cobrou entusiasmo do elenco para a partida de volta, no Piauí.

``O Botafogo precisa ter consciência de que saiu de campo com a vantagem. Tomamos dois gols, mas é hora de mostrar para a rapaziada que temos condições de passar por mais este desafio que a competição nos impõe. Chegamos até aqui assim, superando desafios´´, afirmou Veiga.

O treinador do Botafogo lembrou que a equipe pode jogar pelo empate para conquistar o título da Série D na casa do adversário.

``Cabe ao Botafogo ser inteligente para poder buscar essa situação de aproveitar a vantagem que temos por essa vitória e mostrar, com os pés no chão, porque chegamos até aqui. O desenho do jogo lá é outro e espero que saiba montar a equipe para esta guerra que será a final´´, justificou.

O próximo duelo entre Botafogo e Ríver será sábado (14), às 19h30 em Teresina, no estádio Albertão. Além de paulistas e piauíenses, subiram também para Série C em 2016 o Ypiranga, do Rio Grande do Sul, e o Remo, do Pará.

O destaque da vitória do Botafogo foi o artilheiro Francis, que marcou os três gols do Botafogo. Célio Codó e Amorim descontaram para o valente Ríver.

Botafogo 3 x 2 Ríver (PI)

Local: Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto;
Árbitro: Bráulio da Silva Machado (SC); auxiliado por Thiago Labes e Helton Nunes (ambos de SC)
Gols: Francis, aos 12, 25 e 42, Codó, aos 36, e Amorim, aos 43 minutos do segundo tempo

Renda: R$ 166.160,00 - Público: 9.652 pagantes

Botafogo
Neneca; Samuel Santos (Daniel Borges), Caio Ruan, Mirita e Augusto Ramos; Rodrigo Thiesen, Diego Pituca, Helton Luiz (Carlos Henrique) e Canela (Vitor Hugo); Francis e Nunes
Técnico: Marcelo Veiga

Ríver
Naylson; Toti (Alex Santos), Índio, Rafael Araújo e Jadson; Kássio, Thiago Dias, Rogério (Célio Codó) e Júnior Xuxa (Amorim); Eduardo e Fabinho
Técnico: Flávio Araújo