Comandada pelo técnico brasileiro Marcos Paquetá, a Líbia subiu para a 53ª colocação do ranking da FIFA de seleções, divulgado na última quarta-feira (15/2) pela entidade máxima do futebol. Essa é a melhor colocação do país na história, motivo de orgulho para Paquetá.
A subida de 10 colocações em relação ao último ranking se deu ao fato do país ter tido uma boa participação na Copa das Nações Africanas. Apesar de ter sido eliminada na fase de grupos, a Líbia só perdeu a partida de estreia para Guiné Equatorial, que sediou a competição em conjunto com Gabão. O país, inclusive, empatou com Zâmbia, que posteriormente foi campeã, e ganhou de Senegal, considerada uma das maiores forças do continente.
``Quem acompanha futebol sabe das inúmeras dificuldades que venho superando para comandar a Líbia e do esforço que os jogadores estão fazendo para honrar seu país. Por isso, não posso deixar de me orgulhar com esse feito que alcançamos. A guerra civil, a falta de tempo para treinar e a inatividade da maioria dos jogadores não nos impediram de ter uma participação digna na Copa das Nações. Deixamos a competição com a certeza de que fizemos o melhor e ficamos felizes por isso poder ser constatado através da nossa subida no ranking da Fifa´´, disse Marcos Paquetá.
Apesar da alegria, Marcos Paquetá se mostrou preocupado com seu futuro à frente do futebol do país. No Brasil desde o final da Copa das Nações Africanas, ele revelou que fez algumas reivindicações à federação de futebol da Líbia para ter a oportunidade de desenvolver seu trabalho da maneira que considera ideal.
As principais delas são o fim do veto a alguns jogadores por sua posição política, a renovação de contrato de toda sua comissão técnica e o pagamento de algumas pendências financeiras.
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