Para Coutinho, a forma como tudo aconteceu ainda prossegue sem nenhuma explicação por parte da comissão técnica, liderada por Marcelo Veiga, e dos dirigentes da Lusa.
``Não entendi esse afastamento. Joguei todos os jogos da equipe na Série B até agora e fui capitão. Quando retornamos da folga para o início da Copa do Mundo, apenas fui comunicado de que estava afastado, mas sem nenhuma justificativa plausível para isso. Ninguém no clube falou comigo ou explicou qualquer questão referente a isso. Desde então, vejo notícias de que fui dispensado ou de que não faço mais parte da Portuguesa. Tenho contrato até o final da temporada e, para sair e me considerar fora do clube, no mínimo, precisarão conversar comigo para fazermos acordo. Até lá, sigo treinando no Canindé, como prevê meu contrato´´, ressaltou Coutinho.
Outra questão importante é a do limite de jogos disputados por cada jogador. Assim como na Série A, cada atleta que ultrapassar o limite de seis partidas disputadas por uma equipe não poderá atuar em outro time da mesma divisão. Para Coutinho, que fez sete jogos pela Lusa, esse fator dificulta ainda mais sua situação.
``Cada um tem o seu tipo de conduta. Se tinham a ideia de não contar mais com o meu futebol, poderiam ter feito isso antes da paralisação e, do mesmo modo, de completar o número máximo de partidas pela Portuguesa. Agora, fico impedido de atuar por qualquer clube na Série B. O que sempre exijo, sim, é respeito. Agora, como já disse, sigo trabalhando forte aqui até que tudo esteja resolvido´´, definiu Coutinho.
Fonte e foto: Trato
