A Ponte Preta jogou muita bola na vitória por 2 a 1 diante do Botafogo, domingo (24/6), no Engenhão, Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro.E o técnico Gilson Kleina ressaltou que o resultado foi mérito da união do grupo, do trabalho coletivo dentro de campo.
``Sabíamos que a Ponte não ganhava há muito tempo no Rio de Janeiro. Foi um trabalho em equipe e isso fez a diferença. Estamos entendendo como funcionam os pontos corridos. Não tem jogo fácil e o Botafogo é altamente qualificado. O mérito deste bom resultado é dos jogadores, que foram eficientes´´, elogiou.
O treinador da Macaca afirma que vai trabalhar duro nesta semana em busca de um novo bom resultado no Rio de Janeiro. O adversário agora será o Vasco, que perdeu a liderança após perder dentro de São Januário para o agora líder Cruzeiro por 3 a 1. O jogo será sábado (30), às 18h30, em São Januário.
``Estamos indo para a sexta partida na competição e ainda estamos estreando jogadores. É uma equipe nova, mas que está querendo mais, sempre. A vitória diante do Botafogo foi de um grupo e nesse grupo só temos a crescer´´, acredita.
Em seu retorno ao futebol carioca, Gilson Kleina foi perguntado se continua satisfeito na Ponte Preta após ter recebido, no ano passado, uma ótima proposta financeira do Fluminense.
``A Ponte está me consolidando. A camisa tem muito peso, muita tradição. Fazemos um trabalho árduo. Tudo no time está sendo trabalhado, está sendo visto no nosso crescimento. Tudo o que envolve para um clube de Série A, a Ponte faz e merece. A Ponte tem uma torcida ímpar, apaixonada e que sempre cresce, mesmo ainda sem um titulo expressivo. Mas acredito que a Ponte está se preparando para ter um grande titulo´´, analisou o treinador.
Kleina ressalta que acredita em trabalhar com prazos maiores para desenvolver um bom trabalho.
``Na Ponte, por exemplo, a transição de elenco era de 90% e, com um grupo heterogêneo, sempre há muito mais trabalho. Mas quando você faz um trabalho de dois ou três anos, você desenvolve o time, desenvolve seu estilo. Além disso, conta com uma categoria de base evoluindo, como a nossa, que coloca hoje jogadores em seleção brasileira´´, afirma.
Questionado ainda sobre a possibilidade de deixar Campinas, Kleina ressaltou de maneira categórica.
``Agradeço ao povo de Campinas, estou muito bem instalado e minha família se adaptou bem à cidade. Tenho profissionais que cuidam da minha carreira, mas hoje para analisar uma troca teria que pensar em respaldo e fundamento. Eu, na minha filosofia, não me encaixo em trabalhos de curta duração. Tenho que ter um norte e dentro da Ponte Preta eu tenho isso: quero crescer com a Ponte Preta cada vez mais´´, justificou.
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