terça-feira, 12 de março de 2013
Ferrugem agradece apoio do elenco da Ponte após grave lesão
``Na hora pensei muita coisa, até fiquei com medo de ter a carreira encerrada. Mas fui muito bem atendido, graças a Deus a cirurgia deu tudo certo. O pior já passou e agora temos que pensar no tratamento´´. Com esta frase o volante Ferrugem resumiu na manhã desta terça-feira (12/3), ainda no hospital onde passou na última segunda-feira (11) pela cirurgia para fixação da fratura do tornozelo e reparo nos ligamentos, a linha de pensamento que adotou para lidar com a ausência nos gramados: deixar para trás a lesão e se concentrar no futuro. Para isso conta com o reforço de peso da família, elenco e torcedores.
``É bom saber que eles estão comigo independente do que acontecer. O grupo da Ponte Preta é de amizade, todo mundo unido. Agradeço o apoio de todos do elenco. Isso é motivação a mais para continuar na recuperação. Neste momento todas as palavras de apoio são bem vindas e ajudam”, disse o atleta, que nesta terça recebeu as visitas do técnico Guto Ferreira, do zagueiro capitão Cléber e do meia Cicinho.
Ferrugem exaltou ainda o apoio da massa alvinegra.
``Agradeço a torcida que me apoiou a todo momento, nas redes sociais e no estádio. Quando eu sai na maca conseguia escutar eles gritando meu nome e isso é outra coisa que motiva ainda mais. A torcida da Ponte é maravilhosa e está dando força para eu voltar logo. Podem ter certeza que eu também vou me esforçar ao máximo para voltar rápido´´, disse.
Questionado em relação ao tempo de tratamento, Ferrugem prefere não arriscar números, mas garante que no que depender dele o período fora dos gramados será reduzido.
``Não adianta eu querer voltar em três meses porque a previsão dos médicos é de seis. Mas vou me empenhar bastante na fisioterapia e até mesmo em casa para acelerar esse processo. Os profissionais aqui da Ponte são competentes e sei que estou em boas mãos´´, afirmou.
Em relação ao lance que causou a lesão, o jogador é sucinto e objetivo.
``Quando o carrinho é de frente ou de lado tem como o jogador se defender, mas por trás não tem como. Eu nem vi ele no momento do carrinho, só me vi no chão com a perna quebrada. Acho que a partir do momento em que o lance é proibido, deve haver punição, mas isso quem tem que ver é o tribunal: meu objetivo agora é a recuperação, não cabe a mim opinar sobre o que as autoridades vão fazer e quem perdoa é Deus. Estou 100% focado na recuperação e vou fazer tudo direitinho para voltar´´, finalizou.
Fonte e foto: PontePress/Guilherme Dorigatti
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