Ingratidão e calote! Esses são os sentimentos da diretoria do Clube Atlético Linense em relação ao lateral-esquerdo Thiago Carleto, que defendeu o clube no último Campeonato Paulista, e só escapou da prisão porque os dirigentes deram suporte financeiro para o atleta e pagaram a pensão alimentícia atrasada.
Tudo aconteceu durante o mês de março de 2017. Antes do jogo contra o Corinthians, pelo Paulistão, a Justiça expediu ordem de prisão contra o jogador por causa do atraso no pagamento de pensão alimentícia. Para evitar que o jogador fosse parar atrás das grades, o Linense se prontificou a saldar a dívida, no valor de R$ 71 mil, que seria paga pelo atleta no decorrer dos meses.
Após o encerramento da participação do Linense no Paulisão, quando foi eliminado pelo São Paulo nas quartas de final, Carleto encerrou seu vínculo de empréstimo com o clube e descontou 19 mil, que tinha direito a receber em salários e premiações, ficando de pagar os R$ 52 mil restantes assim que conseguisse outro time para trabalhar.
Thiago Carleto foi para o Coritiba, onde vem disputando o Campeonato Brasileiro, e a diretoria do Linense esperava que, aos poucos, o jogador fosse quitando a dívida. Mas não foi isso que aconteceu. O jogador nunca mais entrou em contato, não atende as ligações dos dirigentes e sequer responde e-mails ou mensagens.
Cansado de ser tapeado por Carleto, a diretoria do Linense ajuizou ação de cobrança contra o jogador, por dívida de R$ 52 mil que remonta a março deste ano. Segundo o presidente Leandro Asato, o lateral sumiu, não atende as ligações telefônicas e nem mesmo responde mensagens. E agora o assunto será tratado na Justiça.
Fonte: Jornal Debate, da cidade de Lins
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