quarta-feira, 29 de novembro de 2017
STJD pune severamente a Ponte: estádio interditado e risco de perder mando de até 30 jogos
A torcida pode empurrar o seu clube para o sucesso, como, por exemplo, aconteceu com o São Paulo ao longo do Campeonato Brasileiro. Mas pode jogar no precipício e prejudicar severamente quando deixa a razão de lado e parte para violência. Foi isso que aconteceu na derrota, de virada, por 3 a 2 para o Vitória, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas, na 37ª e penúltima rodada do Campeonato Brasileiro.
A invasão, quebra quebra, ameaças e tentativas de agressões, entre outras coisas feitas pela torcida da Ponte Preta, custaram muito caro para o clube. Foi um desastre total. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) acatou pedido da promotoria nesta quarta-feira (29/11), por meio de liminar, e interditou o Majestoso por tempo indeterminado.
Além de fechar o Moisés Lucarelli, o STJD proibiu torcida da Ponte Preta no jogo contra o Vasco, no domingo, em São Januário, e o consequente recebimento de verba para a instituição decorrente do confronto.
Mais ainda: em virtude de reincidência, a promotoria pediu pena triplicada da Ponte Preta na tipificação que estabelece perda de mando de um a 10 jogos, ou seja, a Macaca poderá perder mando por até 30 jogos.
``Vamos trabalhar muito para reverter isso, mas na prática o que temos hoje é um cenário no qual não teremos jogos no Paulista, se não conseguirmos reverter a interdição, e poderemos ficar sem mando em 30 jogos na Copa do Brasil e no Brasileiro. É um prejuízo incalculável´´, disse o diretor jurídico Giuliano Guerreiro.
Ele conta que o único pedido de liminar não atendido pelo STJD foi o de alteração do placar no jogo,visto que a corte entendeu que isso poderia mexer na tabela do campeonato.
``Qualquer decisão neste sentido será tomada apenas no julgamento de mérito, que por enquanto não tem data para ocorrer´´, explicou.
Mesmo a chance de reverter a interdição implicará em uma série de reformas para atender exigências que terão de ser verificadas em futuras vistorias, ou seja, consumo de tempo e dinheiro para a instituição, e sem prazos definidos.
``Além dos prejuízos trazidos pelo rebaixamento, agora toda a coletividade pontepretana e a própria instituição estão sendo penalizados com extremo rigor e as consequências disso irão interferir diretamente nas três competições do ano que vem . É lamentável´´, finaliza o diretor jurídico.
Fonte: assessoria de imprensa da Ponte Preta
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