O Botafogo, da cidade de Ribeirão Preto, está se reformulando para o Paulistão 2020. O primeiro a sair foi o técnico Hemerson Maria, que acertou com a Chapecoense. Depois, o zagueiro Plínio, o goleiro Thiago Cardoso e o atacante Felipe Saraiva, que retorna para a Ponte Preta, também já se mandaram.
Já o primeiro atleta que ficou sabendo que vai permanecer, afinal tem contrato até o término do Estadual, é o zagueiro Didi, de 28 anos, que terminou a Série B do Campeonato Brasileiro no time titular. Ele chegou ao Pantera após o Paulistão deste ano, ainda em fase final de recuperação de cirurgia no joelho esquerdo sofrida em fevereiro de 2018, quando defendia o Adanaspor, da Turquia.
Didi ficou sem atuar até o dia 29 de junho, quando ganhou uma chance no amistoso contra o Corinthians na inauguração da Arena Eurobike.
``Tive um período muito difícil na Turquia, quando sofri lesão no joelho. Foi fase de muitas dúvidas e desconfiança. Alguns clubes me procuraram, mas pelo projeto apresentado, optei pelo Botafogo, que felizmente acreditou no meu potencial e possibilitou que eu tivesse uma nova chance´´, disse Didi, emendando em seguida.
``É difícil quando você sofre lesão de ligamento no joelho. O tratamento é dolorido. Tem que ser forte e ter pensamentos positivos. Foram oito horas por dia de tratamento. Hoje, fico muito feliz em terminar o ano como titular da equipe, pelos gols e por tudo que reconquistei dentro de campo´´, acrescentou.
Antes de defender o Botafogo e o Adanaspor, onde ficou por três temporadas, Didi atuou também pelo Audax, Guaratinguetá, São Bernardo, Penapolense, Palmeiras e Paulista.
``O futebol brasileiro é muito equilibrado, com jogadores tecnicamente diferentes. Na Turquia, o futebol é mais rápido e de força´´, afirmou.
O camisa 53 do Botafogo em 2019 comentou também sobre o desempenho do time na Série B e sobre a expectativa para 2020.
``Nosso objetivo era brigar pelo acesso, mas temos que enaltecer nossa campanha. Na minha opinião, faltou cada um confiar mais em seu futebol´´, analisou Didi, explicando o seu apelido, já que o seu nome é Vinícius. ``Minha avó me chamava de Didi. Eu corrigia e falava. Vó não é Didi. É Vivi. Com isso, o apelido pegou´´, contou aos risos.
Fonte: assessoria de imprensa do Botafogo
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