Ituano e Figueirense fecharam a sexta rodada da Série C do Campeonato Brasileira e fizeram jogo inédito. Nunca tinham se enfrentado porque quando o Galo de Itu disputou a Série B, o Figueira estava na Série A.
Com diferença de um ponto na frente, o Ituano sabia que adversário seria muito perigoso, mesmo jogando no Novelli Júnior, em Itu. Com a ausência dos zagueiros Léo Santos, emprestado ao Cruzeiro, e Matheus Mancini por lesão, o técnico Mazola Júnior, recuperado do Covid-19, colocou em campo uma defesa que veio da base. O zagueiro Mateus, que subiu em 2015, e Bernardo, que fez sua terceira partida.
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A defesa do Ituano foi perfeita e ainda ajudou na vitória por 1 a 0, gol do Mateus. O resultado colocou o Galo de Itu dentro do G4, na quarta posição do grupo B.
``Feliz de poder voltar e ajudar meus companheiros. Sabíamos que o jogo seria muito difícil. O Figueirense é adversário de Série B. Foi no detalhe. Consegui fazer este gol e dar a vitória para o Ituano´´, afirmou Mateus.
O técnico Mazola Júnior lembrou das dificuldades deste grupo.
``É situação que temos que nos acostumar neste grupo. Eu tive a oportunidade de assistir alguns jogos, inclusive vi no sábado Botafogo e Novorizontino. Disse aos atletas que temos que entrar no ritmo desta competição, que para mim é da Série B. Estamos vendo prevalecer o equilíbrio das equipes e vencerá aquele time que tiver a competência nos 90 minutos para colocar a bola para dentro´´, analisou.
O único gol da partida saiu quase sem querer. Aos 38 minutos do segundo tempo, Eduardo Ramos, que fez sua estreia, cobrou falta da direita. No rebote da defesa, Jimenez ajeitou e acertou bomba na trave. No rebote, Mateus marcou.
``Quando estamos na área, sempre temos que esperar que a bola vai passar por ali e posso colocar para dentro. Jogador é assim. Tem que estar preparado o tempo todo. A bola bateu na trave, bateu no meu pé e entrou. Estou muito feliz pela vitória. Merecíamos porque batalhamos bastante´´, contou Mateus, que marcou seu sexto gol no Ituano.
``Aquilo que vimos desde o começo da competição. Neste grupo, além dos cinco paulistas, temos três clubes tradicionais de Série B: Figueirense, Criciúma e Paraná. Sem contar a excelente campanha que o Ypiranga está fazendo. Serão jogos decididos em detalhes´´, lembrou Mazola.
Com o fim da sexta rodada, o Brasileiro Série C chegou ao seu primeiro terço. Os clubes começam a projetar a sequência da competição. Se vão brigar na parte de cima da tabela e por uma das quatro vagas, ou se vão brigar na parte debaixo para escapar das duas vagas de rebaixamento. A diferença do quarto colocado, zona de classificação, para o nono, zona de rebaixamento, é de seis pontos.
``Na realidade é surpreendente. Nas nossas contas estávamos apontando pelo início ruim que tivemos, que chegássemos neste momento mais organizados, mais equilibrados, mas não dentro do G4. Tivemos reviravolta dentro da competição em espaço pequeno de tempo, com reforços que ainda estão estreando, eu me surpreendi. Estou sendo sincero e me surpreendi de nós hoje estarmos no G4´´, afirmou com transparência peculiar Mazola Júnior.
Os atletas compraram o discurso do técnico e repetem o pensamento.
``Começamos mal a competição, mas nos recuperamos. Era isso que planejamos, nos recuperar e partimos em busca de novas vitórias para nos classificar´´, afirmou Mateus.
Na próxima partida, o Ituano joga fora de casa para manter a condição atual. Será em Barueri, Grande São Paulo, contra o lanterna Oeste. E ninguém espera jogo fácil.
Fonte e foto: assessoria de imprensa do Ituano
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