terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Um mês sem Zagallo: ídolos relembram histórias marcantes do Velho Lobo


Campeão do mundo como jogador e técnico deixou verdadeiro legado para o futebol brasileiro


O futebol mundial perdeu no início do mês de janeiro Mário Jorge Lobo Zagallo, ex-jogador e ex-treinador de muitos times e muitos títulos, aos 92 anos. Zagallo vinha internado no Hospital Barra D’Or , no Rio de Janeiro, quando sofreu de falência de múltiplos órgãos, o que acabou culminando com o fim da vida do ídolo de uma nação inteira. A lenda do futebol, é bem verdade, já sofria com comorbidades decorrentes de sua idade avançada. A internação no fim de dezembro era a segunda em menos de 90 dias. No mês de setembro, ele já havia passado pelo mesmo hospital com um quadro de infecção urinária.

Foram mais de meio século dedicados ao futebol e um legado deixado sob todos os aspectos esportivos. Mas para quem lê a matéria pode pensar de forma simplória e até inocente no fato de que, em todos os países apaixonados por este esporte, existe um ídolo, um jogador ou um treinador que se enquadra nas características citadas acima. Afinal, para muitos, o futebol é o principal esporte do planeta. Então, não seria difícil achar alguém que se enquadre em alguns (apenas alguns, não todos) desses pré-requisitos.

Entretanto, o site do SDA foi atrás de histórias e testemunhos de pessoas que conviveram com o Velho Lobo e garantem: Zagallo era um homem com uma visão muito à frente do seu tempo. Mas os títulos não falam por si? Sim. Contudo, no futebol, muitas vezes o que explica ou encanta não é apenas como termina, mas o processo do antes e do durante. E no caso de Mário Jorge Lobo Zagallo, o antes já passou, mas o durante e o depois seguem com o legado deixado pelo ídolo.


Jogador revolucionário


A história de Zagallo começa no Flamengo. Por lá, conquistou o tricampeonato carioca de 1953-54-55. Com a camisa do clube da Gávea, foi convocado para a Seleção Brasileira para o primeiro título de Copa do Mundo, em 58. Neste período, Zagallo já era um jogador diferente dos demais de sua posição. Isso porque, como ponta, o Velho Lobo simplesmente criou a função de acompanhar o lateral adversário para ajudar o seu companheiro de setor. Ou seja, ele não se limitava apenas a guardar a sua posição. Daí o apelido de “Formiguinha”.

O ex-meio-campista e ex-treinador Carlos Roberto, ídolo do Botafogo da década de 60, que viu o Velho Lobo jogar e foi comandado por ele, resumiu bem de que forma o seu ex-treinador mudou a função de ponta em benefício próprio e, posteriormente, do time.

``O Zagallo quando conheci, eu estava no infanto-juvenil e ele já estava no aspirantes. Como um jogador daquele ainda estava no aspirante? O Zagallo simplesmente criou a formação do 4-3-3 para ele. Logo depois, pegou no Brasil inteiro. O Fluminense passou a jogar daquela forma, depois outros clubes. Isso tudo porque o Zagallo começou com essa função´´, disse.

Jogador de boa velocidade e de um companheirismo poucas vezes vista, o Velho Lobo em campo não era dono de um chute muito forte como seus concorrentes. Mas sob o aspecto da precisão, Zagallo era tão bom ao ponto de deixar um dos maiores ídolos da história do Botafogo e do futebol brasileiro chateado. Conforme informações de Carlos Roberto, o goleiro Manga não gostava muito de bater bola com o Velho Lobo.

``No Botafogo, tinha os bate-bolas, que chutavam para o Manga pegar. O Zagallo sempre chutava com precisão e marcava. O Manga tinha uma bronca grande com o Zagallo, não gostava porque só ele conseguia fazer os gols´´, diverte-se o ex-jogador e ídolo Carlos Roberto com os olhos marejados.


Mudança de comportamento dos laterais

O jogador Zagallo ajudou a Seleção Brasileira a ganhar duas Copas do Mundo. A de 1958, na Suécia, inclusive, marcou na decisão contra os donos da casa. Além do Mundial de 1962, a chamada Copa do Garrincha. Com dois técnicos diferentes, o jogador foi útil e titular. Afinal, como dito acima, não era um atleta qualquer. Dava opções para os treinadores e companheiros. Mas mais ainda: era especialista em passes milimétricos e chutes de igual precisão.

Mais do que isso, quem viu esses Mundiais, particularmente o de 1958, passou a perceber um comportamento diferente do lateral Nilton Santos. Isso porque era uma época na qual os laterais tinham funções estritamente defensivas. Contudo, um dos maiores jogadores da história do Glorioso passou a chegar com certa frequência à frente para ajudar o seu time no ataque. Era o “Efeito Zagallo” também nas laterais do campo.

``Podemos dizer, sem dúvidas, que o Nilton Santos, o primeiro lateral a ir para o ataque ajudar o setor, só fez isso por ter jogado com o Zagallo. Ele dava essa opção, voltava e deixava o Nilton Santos protegido para atacar à vontade. Podemos dizer que ele não só revolucionou a ponta, mas também ajudou nas laterais´´, revelou Carlos Roberto.

É importante dizer que o Velho Lobo na Copa de 58 jogou um pouco mais recuado. Deu sustentação para o trio da frente, composto por Pelé, Garrincha e Vavá, tanto é que, como mencionado anteriormente, marcou gol na decisão, e ainda fez algumas vezes a função de lateral, quando o time de Vicente Feola não tinha a bola. Isso resultou na melhor defesa daquele Mundial. O Brasil sofreu apenas quatro gols.


Início como treinador do Juvenil


Depois de ganhar dois títulos cariocas e dois títulos do Torneio Rio-São Paulo como jogador, atuar com Nilton Santos, Didi e Garrincha, Zagallo viveu um impasse que todo jogador de futebol passa quando está chegando próximo ao fim da carreira. Mas para quem pensou que a vida de treinador estava esperando por ele naturalmente, está redondamente enganado. O Velho Lobo tinha inteligência, entendia de futebol, mas era tímido. Assim, ele precisou de um incentivo para poder aceitar o destino.

``Lembro bem que o grande incentivador para o Zagallo ser treinador foi o Neca. Tanto é que o Neca chegou pra ele e falou que ele (Zagallo) seria o treinador do juvenil e o próprio seria o auxiliar. O Zagallo no início da carreira ele era tímido. Ele dava instruções e ficava vermelho até com os garotos. Mas meses depois ele saiu do juvenil e foi dirigir aqueles caras com quem ele tinha jogado há pouco tempo. Levou toda a inteligência do campo para ser treinador´´, revelou Moreira, ex-lateral do time do Botafogo na década de 1960.

O encontro com Moreira não foi somente no juvenil. Logo depois de subir para a equipe profissional, o agora treinador Zagallo abordou o lateral, então juvenil, na concentração e lhe fez uma proposta. Conforme informações do ex-jogador, o Velho Lobo mudou a sua vida em todos os sentidos. Para ele, o treinador aliava a sensibilidade e a energia ao mesmo tempo.

``Teve uma passagem importante que quando eu estava na concentração do juvenil, ele me encontrou em um domingo e perguntou o que eu estava fazendo. Eu almoçava na concentração. Foi quando ele falou que eu iria para o time de cima. Como vou jogar como todos aqueles monstros do futebol? Jair, Manga, Ferretti, Carlos Roberto…Além de um cara inteligente e que via as coisas muito mais à frente, uma coisa que sempre me chamou a atenção foi a humildade dele´´, relembra Moreira.

Consagração em 1970


Com uma passagem vitoriosa pelo Botafogo, Zagallo mudou de patamar na carreira como treinador. Aquele rapaz franzino que ficava vermelho quando dava instruções, virou um técnico de porte, que sabia tirar o melhor dos jogadores. E não era qualquer jogador. Tinha Gérson, Jairzinho, Carlos Roberto, Manga, Ferretti, Roberto, Moreira entre outros. Um homem objetivo, e muito educado, sabia o que queria sem precisar usar palavrões.

Por isso, se credenciou para dirigir a Seleção Brasileira, em 1969. Depois da demissão de João Saldanha por conta de divergências com o governo militar, o Velho Lobo chegou com moral para levar o time ao Mundial de 1970. Vale destacar que o Brasil vinha de uma Copa muito aquém do esperado em 1966. Ou seja, a pressão sobre os ombros do treinador era grande. Jairzinho, o Furacão da Copa de 70, lembrou a chegada de Zagallo.

``A principal mexida que ele fez no time foi jogar com quatro ou cinco números 10 no time. Lembro que quando ele chegou no primeiro dia falou que ali só tinha craque e que o time dele estava escalado. A única forma de mudar o time seria se alguém se machucasse ou fosse expulso. Isso deu tranquilidade pra todo mundo´´, disse.

Jairzinho falou sobre a montagem do time com ele, Pelé, Tostão, Gérson e Rivellino. Todos camisas 10 em seus respectivos clubes. Ao relembrar os fatos do Mundial do México, o Furacão da Copa tira uma conclusão:

``Para mim, o Zagallo foi o grande revolucionário de sistemas. Todos os times jogavam no 4-2-4 e ele passou a jogar no 4-3-3. Nesse esquema, se privilegiava a parte intermediária para o ataque. Além disso, os laterais ficavam mais protegidos com uma ou até duas camadas ou linhas, antes de chegar até eles. Realmente, era um homem que via muito à frente.


Legado do Mundial de 1970

O técnico René Simões vai muito além quando fala sobre Zagallo. Como treinador, ele reconhece os feitos do Velho Lobo direta e indiretamente no futebol brasileiro. René considera a Seleção de 1970 o maior time de futebol de todos os tempos. Conforme as suas declarações, aquele time era perfeito, mas não somente em campo na prática, como também em todo o processo de sua concepção, desde a montagem da comissão técnica à preparação.

``A Seleção de 1970 é a mais perfeita para mim. Ganhou o título da forma que foi, mas em campo a forma como jogava, o sistema de jogo, com o Clodoaldo fazendo um terceiro zagueiro para o Carlos Alberto poder subir, a saída do Pepe que era ótimo, mas o Rivellino encaixava melhor naquele esquema. O Paulo Cezar Caju e o Marco Antônio ficaram de fora para o esquema do Zagallo dar certo´´, afirmou para depois completar:

``A comissão técnica com Cláudio Coutinho, Admildo Chirol, Carlos Alberto Parreira, a preparação no México para não sentir a altitude. Aquela seleção e aquele título tinha o dedo do treinador, da comissão técnica, muitas cabeças pensando em um só objetivo. Além disso, o tricampeonato foi um recado para o mundo dizendo que o Brasil tinha treinador de futebol.


É importante destacar, então, que René Simões acredita que os títulos mundiais da Seleção em Copas do Mundo sempre abriram espaço para os profissionais brasileiros. Ou seja, o Velho Lobo deixou as portas abertas para os demais profissionais trabalharem fora do Brasil. Mais um legado que Zagallo deixou para o futebol brasileiro e seus segmentos, sejam pela parte técnica, física ou até mesmo na parte de comunicação.


Título histórico como despedida

É bem verdade que a vida profissional de Zagallo não foi somente de vitórias, por mais inusitado que isso possa parecer. Em sua carreira, talvez, a derrota mais dolorosa tenha sido na Copa do Mundo de 1998, na França. Naquela ocasião, o Brasil vinha do tetracampeonato quatro anos antes, portanto, era favorito com sobras. No Mundial, chegou à final, mas sem o brilho de outros times comandados pelo Velho Lobo. Assim, o resultado não foi o esperado: um 3 a 0 para os donos da casa, até então, a maior derrota da História da Seleção Brasileira em Mundiais.

A desconfiança e o etarismo de grande parte da imprensa precisava de um golpe contundente, um título incontestável depois do revés de 98. E ele só veio em 2001, um tricampeonato com o Flamengo, justamente o primeiro de seus grandes amores no futebol. Entretanto, meses antes, essa “última dança” na Gávea só aconteceu por conta de um empurrão. Luiz Penido, chefe de esportes e locutor da Rádio Tupi, com mais de 50 anos de carreira, explica como foi essa situação.

``O Zagallo só treinou o Flamengo por minha causa. Tudo começou em 2000, quando o Flamengo não vinha bem das pernas. O presidente do clube era o Edmundo Santos Silva e recebi uma ligação dele me informando que ele tinha tentado o Felipão e o Oswaldo Oliveira para o clube. Os dois negaram. Como eles não queriam levar outro não para se expor, me pediram uma ajuda´´, revelou.

Ligação em restaurante selou o acordo

A indicação do nome de Zagallo para o então vice-presidente do Flamengo, Júlio Lopes, em um restaurante no bairro de Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, se deu por vários motivos. O primeiro, segundo o jornalista, a competência e a habilidade de lidar com estrelas. Naquele momento, o elenco do Rubro-Negro contava com Petkovic e Edílson, principais estrelas e que não se davam. Depois, pela competência em acertar times.

__Eu disse que o único capaz de fazer os jogadores ouvirem sem titubear era o Zagallo. Então, liguei para ele e perguntei se eu poderia dar o telefone para conversarem. Portanto, a partir daí eles negociaram e o Zagallo e o Flamengo foram felizes´´, relembrou o jornalista.

A estreia do Velho Lobo, ou melhor, a reestreia como treinador foi contra o Vasco em uma vitória por 4 a 0, no Maracanã. Então, no ano seguinte, venceu a Taça Guanabara e foi para a decisão do Carioca. Vencedor dos torneios de 1999 e 2000, o Rubro-Negro encarava pela terceira vez consecutiva o rival Vasco, atual campeão brasileiro e da Mercosul naquela altura. Após perder o primeiro jogo por 2 a 1, só uma vitória por dois gols de diferença dava o tri para o clube da Gávea. Então, ele veio.

Edílson e Petkovic, exatamente as duas estrelas que rachavam aquele elenco, marcaram os gols que deram mais um título importante ao Velho Lobo. O gol marcante do sérvio, aos 43 minutos do segundo tempo, deu ainda um tom mais emocional ao título que, dias antes, já estava envolto da energia do treinador. Exatamente o que Zagallo sempre aliou em seus times. A despedida do treinador ainda teve o título da Copa dos Campeões meses depois, o que agigantou ainda mais a já gigante carreira do Velho Lobo.


Sobre o SDA

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Museu do Futebol com entrada gratuita e bloquinho infantil no sábado de Carnaval


O Carnaval com os Pequeninos será comandado pelo grupo Pequeninos Dó Ré Mi, que vai agitar a criançada na área externa da instituição. Confira o funcionamento do museu e programação completa


O carnaval está aí e o Museu do Futebol preparou programação divertida e gratuita para a criançada que quer curtir a folia no sábado, 10 de fevereiro. A partir das 14h, o grupo Pequeninos Dó Ré Mi, invade a área externa do Museu e promete animar os pequenos foliões com marchinhas de carnaval. Além do bloquinho infantil, o museu segue com a exposição Futebol de Brinquedo aberta à visitação gratuita e com as atividades externas, sendo assim, mais uma opção de lazer para quem estiver em São Paulo.

O grupo Pequeninos Dó Ré Mi é um projeto social voltado para as crianças, que utiliza a musicalização como linguagem e comunicação com os pequenos. A ideia do grupo é musicalizar brincando e neste sábado especial, eles comandam a folia com sons e batidas carnavalescas.

Os visitantes não podem deixar de realizar uma visita à mostra temporária Futebol de Brinquedo, que apresenta um acervo com brinquedos analógicos inspirados no futebol. Além disso, na área externa do museu, tem jogos de tabuleiros, espaço kids e muita diversão para todas as idades, como futebol de botão, futmesa, pebolim e outros brinquedos para uso livre. 

FUNCIONAMENTO NO CARNAVAL

O Museu do Futebol funcionará normalmente no sábado, domingo e terça de carnaval (dias 10, 11 e 13), das 9h às 18h, com entrada permitida até às 17h. Na segunda (12), fecha para manutenção, como ocorre normalmente neste dia da semana. O funcionamento só é alterado na quarta-feira (14), com retorno às atividades ao meio-dia.

SERVIÇO

Bloquinho de Carnaval com os Pequeninos Dó Ré Mi

Data: 10 de fevereiro (sábado)

Horário: 14h

Local: Área externa do Museu do Futebol

Valor: Gratuito


SOBRE O MUSEU DO FUTEBOL

Localizado numa área de 6.900 m² no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – o Pacaembu, o Museu do Futebol   completou 15 anos em setembro de 2023 e atualmente está em obras para renovação de sua exposição principal. 

As mudanças envolvem atualizações tecnológicas, a inclusão de novas instalações e experiências, além da revisão do conteúdo. Enquanto as equipes trabalham na implantação da nova exposição principal, o público tem acesso à exposição temporária Futebol de Brinquedo e atividades lúdicas, no térreo do Museu.

O Museu do Futebol é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, concebido pela Fundação Roberto Marinho e gerido pela Organização Social de Cultura IDBrasilCultura, Educação e Esporte.   

PATROCINADORES E PARCEIROS

A temporada 2024 do Museu do Futebol conta com patrocínio máster do Banco Bmg e patrocínio do Grupo Globo, Adidas, Goodyear, Sabesp e Cabot. Conta ainda com apoio da Arkema e com a parceria das empresas Pinheiro Neto Advogados, Banco Safra e Evonik Brasil. Revista Piauí, Gazeta Esportiva, Guia da Semana, Dinamize e JCDecauxsão parceiros de mídia. A temporada é realizada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet. 

EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA FUTEBOL DE BRINQUEDO

A exposição temporária Futebol de Brinquedo conta com patrocínio máster do Banco Bmg, com patrocínio da Goodyear, da Rede e da Sabesp; e com apoio da Cabot – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.








Fonte: assessoria de imprensa do Museu do Futebol

Primavera enfrenta o Comercial nesta terça, em Ribeirão Preto, fugindo da zona do rebaixamento na Série A2


Jogo em Ribeirão Preto marca a abertura da 7ª rodada do Paulista da Série A2


 A sétima rodada do Campeonato Paulista da Série A2 começa nesta terça-feira (6/2) com duas partidas. O Primavera, em busca da reabilitação, vai até Ribeirão Preto enfrenta o Comercial, às 20h, no Estádio Francisco de Palma Travasso. Com quatro pontos, o time de Indaiatuba ocupa a 14ª posição, uma à frente do adversário. Vale a chance de escapar da zona do rebaixamento. No outro jogo do dia, a Portuguesa Santista recebe a Ferroviária.

Após a estreia no último sábado, quando o time acabou derrotado por 2 a 1 para o Noroeste, em casa, e sem tempo para comandar trabalhos técnico e tático em campo – o time jogou no sábado e viajou na segunda-feira -, o técnico Roger Silva aposta na experiência, como ex-jogador e técnico, e nas conversas para motivar os jogadores, corrigir as falhas e implementar seu esquema tático de jogo.

Ao assumir o comando da última sexta-feira, ele já comentou sobre o calendário apertado, com pouco tempo entre os jogos. Após o confronto em Ribeirão Preto, o elenco viaja novamente, quando vai até Lins no próximo sábado enfrentar o Linense.

Roger diz que viu melhoras na equipe no final de semana, quando criou diversas chances e poderia ter saído de campo com melhor resultado. Ele vai anunciar os 11 titulares somente uma hora antes da partida.


No Comercial, que está na zona do rebaixamento, um ponto a menos do que o Primavera, o técnico Luiz Carlos Martins foi demitido ao lado de toda comissão técnica e o diretor Acleisson. A equipe será comandado por interino.






Fonte: assessoria de imprensa do Primavera

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Ska Brasil viaja para duas rodadas fora de casa na Série A4 do Paulista


Time de Santana de Parnaíba enfrenta Taquaritinga no dia 3 e Barretos no dia 7


Iniciando o mês de fevereiro, o Ska Brasil terá as próximas duas rodadas do Campeonato Paulista Série A4 fora de casa. Após o revés por 2 a 1 na estreia, diante do Audax, em Santana de Parnaíba, o Ska viaja para o interior de São Paulo para enfrentar Taquaritinga e Barretos. A Águia viaja nesta sexta-feira (2/2), e terá o primeiro confronto no sábado (3), na cidade onde nasceu o pentacampeão Edmílson Moraes, presidente do Ska. A partida será válida pela segunda rodada, e acontecerá no Estádio Taquarão, às 15h.

``Estamos no início do campeonato e já faremos nossa primeira viagem do ano, para duas partidas importantíssimas, onde iremos buscar nossas primeiras vitórias na competição. Nosso grupo vem trabalhando forte e acreditando muito no trabalho do técnico Max Sandro e toda comissão, confiando que voltaremos com nossos primeiros pontos na Série A4´´, afirmou o volante Victor Zaga, atleta formado no Ska Brasil desde o Sub-17, em 2019, no primeiro ano de existência do clube, e que está no profissional pela segunda temporada.

Zaga foi o autor do primeiro gol do Ska Brasil na nova divisão da FPF, contra o Audax,  e com a boa performance na partida entrou na Seleção da primeira rodada da competição.


Na sequência, pela terceira rodada, o Ska segue para Barretos, para enfrentar o time da casa no Estádio Fortaleza, às 20h, no dia 7 de fevereiro.

Como novidade, para a viagem, estão o goleiro Pedro Cruz e o atacante japonês Shoma Kai, recém promovidos do Sub-20 e que foram convocados pela primeira vez para viajar com o profissional, além dos atletas Mateus Petri e Ricardo Bambú, que chegaram nesta temporada.

A Águia de Santana de Parnaíba voltará a jogar em casa somente na quarta rodada, diante do Independente de Limeira, no sábado de carnaval (10), às 15h.

Confira os atletas convocados para a viagem:

Goleiros: Lucas Bergantin (2001), Gabriel Buzzetto (2002) e Pedro Cruz (2004).

Zagueiros: Luiz Eduardo (1993), Vitor Becker (2001), Ricardo Bambú (2001), Caio Henrique (2002) e Zé Mendes (2002).

Laterais: Alan Dias (2001) e Renato Marola (2002); Harinson (2001) e Mateus Petri (2002).

Meio-Campistas: Arthur Macaé (2001), Sergio Dias (2001), Sávio (2001), Felipe Urbano (2001), Victor Zaga (2002) e Guilherme Baldória (2005).

Atacantes: Vicente (1996), Guilherme Vieira (2000), Rafael Lucas (2000), Emanuel (2001), Kaique Maciel (2001), Shoma Kai (2003), Gabriel Razera (2004).

Treinador: Max Sandro

Auxiliar: Edmílson Abel - Prep. Físico: Valdir Vaz - Treinador de Goleiros: Douglas Costa








Fonte e foto: assessoria de imprensa do Ska Brasil

4ª rodada da Série A1: São Paulo quebra tabu e coloca Corinthians na lanterna. Mirassol, Santos e Palmeiras lideram!

Roger Silva é o novo treinador do Primavera


Ele assume o comando do time em substituição a Ricardo Colbachini


Ex-jogador com passagens por diversos clubes nacionais e internacionais e Seleção Brasileira, Roger Silva, 39 anos, é o novo técnico do Primavera para a sequência do Campeonato Paulista da Série A2. O novo comandante do clube de Indaiatuba iniciou a carreira como Coordenador Técnico em 2021, na Inter de Limeira. Como técnico, passou pelo Athletic de Minas Gerais (2023 e 2023), seu último clube, Inter de Limeira (2022), Pouso Alegre (2023) e Manaus (2023).

Como jogador, Roger, natural de Campinas, iniciou a carreira na Ponte Preta. O ex-centroavante teve carreira vitoriosa pelos clubes pelos quais passou, como Palmeiras, Fluminense, São Paulo, Sport, Atlhetico, Inter, Corinthias. Ele encerrou a carreira em 2021, defendendo a Inter de Limeira. No exterior, atuou no Al Nars, Kashima Reysol (Japão) e Suwon Bluewing (Coréia).

Foi campeão da Copa Libertadores, pelo São Paulo, e conquistou três títulos nacionais: uma Copa do Brasil, a Liga Japonesa e o titulo da 2ª Divisão do Japão.

A diretoria do Primavera acredita e deposita muita esperança no trabalho do novo técnico. Seu perfil como jogador vitorioso e como um técnico jovem se encaixam na filosofia de trabalho da SAF que administra o clube desde o ano passado.

O clube tenta regularizar sua situação junto à Confederação Brasileira de Futebol até hoje para que ele possa dirigir o time no sábado (3/2), quando o Primavera recebe o Noroeste, de Bauru, pela sexta rodada da Série A2.







Fonte e foto: assessoria de imprensa do Primavera

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

De olho na Copa do Brasil, Renan Oliveira vibra com terceira vitória seguida da Portuguesa Santista na Série A2


A Portuguesa Santista vai muito bem, obrigado. Na noite da última quarta-feira (31/1), a Briosa mostrou mesmo que acordou de vez na Série A2 do Campeonato Paulista e carimbou nada mais que sua terceira vitória consecutiva: mesmo fora de casa, despachou o Velo Clube por 2 a 1, na cidade de Rio Claro.

O time chegou aos 10 pontos somados e ocupa a terceira colocação, dentro do grupo dos oito primeiros que ao fim da primeira fase avançam para os mata-matas decisivos. Quem mais uma vez esteve em campo foi Renan Oliveira. Com status de uma das principais contratações da Briosa para o ano, o meia comemorou muito mais um triunfo na A2.


``Mais um jogo que a gente foi bem preparado do que tinha que fazer e do que ia enfrentar jogando fora. Fomos cirúrgicos quando precisou e soubemos também defender quando necessário. A Série A2 é competição muito nivelada, todos de olho, querendo subir, é difícil. Acho que estamos no caminho certo e essa vitória mostrou isso´´, afirmou.

Nesta semana, a Portuguesa Santista também descobriu quem será seu rival na primeira fase da Copa do Brasil. Em sorteio realizado pela CBF, ficou decidido que a Briosa vai receber o Caxias. Renan Oliveira conhece bem os gaúchos, já que defendeu o clube em 2022, e também a competição: são várias edições jogadas, mais de 30 compromissos e oito gols marcados.

``Claro que acompanhamos o sorteio e estávamos de olho, querendo saber nosso rival. Temos pela frente um clube de muita história e tradição. Joguei lá recentemente, sei como funciona. Quando for a hora, vamos focar bem na Copa do Brasil, pois é uma competição muito boa de jogar e que pode render muito a Briosa´´, finalizou.


O próximo duelo de Renan Oliveira e seus companheiros de Portuguesa Santista é pela Série A2. No sábado (3/2), em casa, a Briosa recebe o Oeste, às 15 horas. A estreia na Copa do Brasil deve acontecer na segunda metade de fevereiro.





Foto: Divulgação / Portuguesa Santista - Fonte: AV

Ricardo Colbachini deixa o comando do Primavera! Quarta troca de treinador em cinco rodadas da Série A2 do Paulista


Em reunião nesta quinta-feira (1/5), a diretoria do Primavera SAF e o técnico Ricardo Colbachini, em comum acordo, decidiram pela rescisão contratual. O clube de Indaiatuba ocupa a 12ª colocação em cinco jogos. Junto com o agora ex-treinador também deixam o clube Marcelo Totta (preparador físico), e Horácio Campos Borges (analista de desempenho).

Ricardo Colbachini, natural de Caxias do Sul (RS), chegou ao Primavera em janeiro de 2023, para dirigir o clube no Campeonato Paulista da A2.

A diretoria do Primavera SAF elogiou o profissional e reconhece seu bom trabalho frente ao time em um ano, ajudando na transição quando da chegada da SAF. A diretoria deseja sucesso e sorte ao profissional Ricardo Colbachini em sua carreira profissionais.


A diretoria do Primavera já trabalha para anunciar um novo nome em breve, visando a partida do sábado (3), contra o Noroeste, em casa, pela sexta rodada da Série A2 do Campeonato Paulista.


DANÇA DOS TÉCNICOS NA SÉRIE A2



1 VELO CLUBE - saiu Fahel Júnior e chegou Guilherme
2 MONTE AZUL - saiu Bruno Coutinho e chegou Roberto Cavalo
3 FERROVIÁRIA - saiu Alexandre Lopes e chegou Vinícius Bergantin
4 PRIMAVERA - saiu Ricardo Cobalchini

Jabaquara aproveita semana cheia na preparação para confronto com a Francana


Após estrear no Campeonato Paulista da Série A4 sendo superado pelo Barretos na Caneleira, o Jabaquara treina forte durante a semana para enfrentar a Francana. O confronto será realizado no domingo (4/2), às 10h30, no Estádio José Lancha Filho, na cidade de Franca.

Treinador rubro-amarelo, Adriano Piemonte lamentou o resultado na rodada inicial, mas elogiou o desempenho da equipe.

``Apesar da derrota, o time mostrou qualidade e personalidade. Tivemos chances de sair vitoriosos e, mesmo no final, ainda desperdiçamos uma oportunidade clara de empatar. Infelizmente o resultado positivo não veio, mas confio na evolução da equipe e em boa campanha´´, declarou.

Piemonte, no entanto, não descarta a possibilidade de alterar a escalação para a partida de domingo.

``Estamos estudando mudanças no time, pois temos jogadores que entraram bem no jogo contra o Barretos. Ainda realizaremos vários treinos até sábado e vamos analisar com tranquilidade as opções que temos´´, concluiu o comandante do Jabuca.







Fonte: Tática

5ª rodada da Série A2: Ferroviária e Monte Azul anunciam os novos treinadores. São José segue líder isolado

3ª rodada da Série A3 do Paulista: Axel e Paulinho McLaren demitidos no São Caetano e Sertãozinho. Catanduva lidera!

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

De volta ao futebol paulista, Edson Júnior foca em acesso pelo Linense


Jogador havia atuado pela última vez em São Paulo com a camisa do XV de Piracicaba no ano de 2021


Após passagens pelo futebol carioca e gaúcho, Edson Júnior está de volta a São Paulo. Desta vez para defender a camisa do Linense, clube pelo qual acertou recentemente e que disputa atualmente a Série A2 do Paulista.

Diante desse retorno, o lateral-direito destaca os motivos que o fizeram aceitar o desafio de atuar pelo time de Lins.

``O Paulista é um dos melhores estaduais do Brasil, uma competição muito difícil e de nível bastante alto com uma visibilidade muito grande. Então esse retorno representa uma grande oportunidade para a minha carreira´´, afirmou.

Já sobre disputar a Série A2, o atleta ressalta aspectos da competição que o fizeram escolher o Linense como casa nova após defender o Resende na última temporada.

``Competitividade, visibilidade e o desafio foram alguns dos motivos da minha escolha. É um desafio grande jogar esse campeonato por conta desta competição ser muito acirrada, mas como sou muito competitivo gosto desse ambiente´´, explicou. 


Tradicional time do Estado, o Elefante disputou a elite paulista pela última vez em 2018. Com uma perspectiva positiva, Edson Júnior relata como o sonho de conduzir o clube novamente para a primeira divisão impulsiona o atual grupo dirigido por Alberto Félix.

``Significaria muito para mim e para meus companheiros, já temos isso (brigar pelo acesso) como objetivo e vamos em degrau por degrau buscar essa condição. Tenho muita confiança no trabalho que nos foi passado, confiança no nosso elenco, que é muito forte, e com humildade estamos buscando nosso objetivo´´, concluiu.





Foto: divulgação / Linense

João Felipe enaltece ponto conquistado pela Inter Limeira e aposta no fator casa diante do São Bernardo


A Internacional de Limeira teve sequência pesada no Paulistão jogando como visitante. Na segunda rodada fez jogo duro e acabou derrotada pelo atual campeão brasileiro, o Palmeiras, por 3 a 2. Na jornada seguinte conseguiu beliscar um ponto em Campinas no empate em 0 a 0 diante da Ponte Preta.

O atacante João Felipe, que participou no duelo diante do Macaca, destacou que o ponto conquistado tem sim que ser comemorado.

``Logicamente gostaríamos de vencer o duelo e até tivemos chance para isso, mas creio que precisamos sim sentir orgulho do ponto conquistado. Todos sabem a dificuldade que é enfrentar a Ponte Preta no estádio Moisés Lucarelli. Esse empate lá no final da competição pode ser um diferencial a nosso favor dentro dos objetivos da Internacional de Limeira´´, declarou o atacante, que foi artilheiro da Inter na última Série D.


Depois de uma sequência puxada fora de casa, a Internacional de Limeira volta a atuar diante da sua torcida nesta quinta-feira (1/2), às 19h, contra o São Bernardo.

``Precisamos subir na tabela e chegou o momento de beliscarmos essa vitória. Temos que fazer valer o fator casa. Sabemos da qualidade do adversário, que na última rodada venceu o Corinthians, porém, acreditamos muito na nossa força jogando diante do nosso torcedor´´, finalizou João Felipe.





Foto: Jota / Fonte: AV

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Caiu o terceiro treinador em quatro rodadas da Série A2 do Paulista: Ferroviária demite Alexandre Lopes


Depois de Fahel Júnior, demitido no Velo Clube, e Bruno Coutinho, dispensado pelo Monte Azul, caiu na noite desta segunda-feira (29/1) o terceiro treinador em apenas quatro rodadas da Série A2 do Campeonato Paulista. Mesmo dentro do G8, mas após três empates e apenas uma vitória, a Ferroviária demitiu Alexandre Lopes.

No último domingo (28), mesmo atuando com um jogador a menos durante todo segundo tempo após a expulsão do zagueiro Medina, a Ferroviária empatou por 1 a 1 com o Comercial, em Ribeirão Preto. E em reunião realizada nesta segunda-feira à noite, a diretoria entendeu que a saída de Alexandre Lopes era o melhor caminho.

Alexandre Lopes era treinador do Sub 20 da Ferroviária na temporada passada, quando Elano foi demitido no profissional durante a Série D do Campeonato Brasileiro. Sem outra alternativa, a diretoria colocou Alexandre Lopes no comando para aproveitar melhor os garotos da base. A Locomotiva de Araraquara embalou na competição e garantiu o acesso à Série C em 2024.



Como forma de gratidão, Alexandre Lopes renovou contrato e teve sua grande oportunidade na atual Série A2 do Paulista. Porém, mesmo dentro do G8, a diretoria não gostou das atuações da Ferroviária e o demitiu após apenas quatro rodadas.

Nesta quarta-feira (31), às 21h30, em Araraquara, a Ferroviária será comandada de maneira interina pelo auxiliar Gabriel Remédio diante do XV de Piracicaba, pela quinta rodada da Série A2.

Embora o assunto seja tratado de maneira sigilosa, tudo indica que o novo treinador da Ferroviária será Vinícius Bergantin, que iniciou a carreira no Ituano, conhece o futebol paulista e seu último clube foi o Retrô-PE, onde foi demitido por não escalar o filho do presidente.

3ª rodada do Paulistão: São Paulo e Palmeiras vencem clássicos. Com 10, São Bernardo supera Corinthians

4ª rodada da Série A2: Caiu o 2º treinador, agora do lanterna Monte Azul. São José assume liderança isolada