A Portuguesa ainda não sabe o que é vitória na Série C do Campeonato Brasileiro. Depois de perder, de virada, por 2 a 1 para o Londrina, fora de casa, na estreia, a Lusa não foi além de empate por 1 a 1 diante do Brasil-RS, neste sábado (23/5), no Pacaembu, pois o Canindé segue interditado.
Mas o resultado e o péssimo desempenho dentro de campo não foram os únicos prejuízos da Portuguesa. Apenas 1.712 pagantes compareceram acompanharam a partida no Pacaembu. Não por falta de interesse. Centenas de pessoas foram embora porque enfrentaram longa fila e uma bilheteria apenas aberta por conta de um oficial de justiça, que confiscou a renda para pagar direitos trabalhistas, e mandou apenas um guichê, onde ele estava fiscalizando, ficar aberto.
O problema é que os torcedores que seguiram na fila foram surpreendidos com o término dos ingressos. Isso mesmo! A diretoria da Portuguesa, desconfiada em relação a presença da sua torcida, colocou poucos ingressos à venda. E centenas que não conseguiram comprá-los tiveram de ir embora.
Dentro de campo, a Portuguesa iniciou arrasadora. Logo aos dois minutos, o estreante Guilherme Queiroz, ex-Novorizontino, tabelou com Hugo e fez belo gol: 1 a 0. E a Lusa jogou bem durante 10 minutos. Só isso!
A partir dos 11 minutos do primeiro tempo, o Brasil tomou conta do jogo, encurralou a Portuguesa na defesa, criou e desperdiçou inúmeras oportunidades de gol. O lateral-esquerdo Xaro, o craque do jogo, quase fez de falta. Diogo Oliveira também assustou o goleiro Felipe, enquanto Alex Amado carimbou o travessão.
Na etapa final, o técnico Antônio Lopes Júnior tirou Clayton e mandou a campo Marcelinho. E a Portuguesa apresentou mais 10 minutos de futebol equilibrado. Depois, novamente, só deu Brasil, que empatou aos 14, golaço Xaro.
E o Brasil terminou o jogo em cima, encurralando a Portuguesa na defesa, e merecendo a vitória. A Lusa somou um ponto na sorte. O time gaúcho perdeu dois.
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