Todo garoto que joga futebol sonha em um dia ser atleta de clube grande. E esse sonho começou a virar realidade para o jovem Henrique Pagianoto, de 13 anos, que mora na cidade de Ipiguá, ao lado de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Goleiro, ele jogava na escolinha de futebol da Ong D+ de Ipiguá e passou recentemente por uma bateria de testes no Centro de Treinamento das Laranjeiras, no Rio de Janeiro, e a partir de janeiro de 2016 defende as cores do Tricolor carioca.
``Ele está aqui na escolinha desde o Sub-10. Cresceu junto com a nossa escolinha. Por várias vezes empresários, olheiros e outras equipes quiseram levá-lo. Mas a equipe técnica da escolinha de futebol informava aos pais que não era momento. Muitas vezes os pais foram procurados diretamente, mas sempre negaram. O momento chegou e com essa parceria com Fluminense FC, o atleta passou por vários testes no Rio de Janeiro e com adaptação. Ele foi preparado, os pais também. Tudo natural´´, afirmou o psicopedagogo da ONG, Reinaldo Tadeu Ibelli.
``É jogo que envolve o atleta e a família, mexe profundamente com a estrutura familiar. Ou seja, a escolinha primeiro precisa observar se o atleta está pronto, se a família vai saber conviver com essa situação. Não é só mandar o atleta para o teste, todo acompanhamento deve ser feito para evitar possíveis traumas na estrutura familiar´´, comentou Tadeu.
Henrique viaja no início de janeiro e ficará alojado em Xerém.
``Agora só depende dele. A estrutura que ele vai ter lá é muito boa. É uma das categorias de base melhor do país´´, justificou.
Fonte: Assessiva
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