O Atlético Clube Goianiense lançou seu terceiro escudo. O evento de lançamento aconteceu online, pelo Instagram (@acgoficial), na noite desta sexta-feira (19/6). A mesa foi composta pelo presidente executivo do clube, Adson Batista, o presidente do Conselho Deliberativo, Jovair Arantes, e o fundador da empresa Futbox, Adriano Ávila, responsável pela criação do novo escudo rubro-negro.
Terceiro escudo
A ideia da modernização da marca atleticana é conversa antiga entre torcedores e dirigentes. A aposta é diversificar e modernizar a marca do Atlético-GO, trazendo novo elemento que possa caracterizar o Dragão Goiano, criando identidade própria. Isso não quer dizer que o clube abriu mão dos outros dois escudos emblemáticos. O uniforme rubro-negro, com escudo tradicional, continuará sendo usado. O primeiro escudo do Dragão, com as letras A-C-G entrelaçadas na vertical, também permanece, para que a história do clube continue preservada.
``O Atlético está atento as mudanças. Observamos o pedido dos torcedores para a modernização da marca e fizemos diversos estudos até chegar ao material final, que será o terceiro escudo oficial. Não queremos apagar a imagem dos outros escudos e investiremos em terceira marca. Isso poderá abrir novas oportunidades de lançamentos de camisas e reconhecimento nacional e internacional do clube´´, destacou o presidente Adson Batista.
Quem vê o novo manto sagrado nem imagina que o Atlético-GO já jogou até sem escudo. Como clube do povo que sempre foi, o rubro-negro jogava nos anos 30 no Campo de Terra da Vila Operária, da 24 de outubro, no Bairro de Campinas, que depois se tornaria o Estádio Antônio Accioly, em 1947. Ou seja, inicialmente nossos jogadores não andavam engomados e bem-vestidos como os dos rivais que tinham apoio do Governo ou de famílias ricas. Portanto, o Dragão tem em seus primeiros registros fotográficos várias fotos do time em campo sem nenhum distintivo, somente com a camisa rubro-negra.
O Atlético alterna dois distintivos entre os anos 40 e 50, o primeiro com as letras A, C e G sobrepostas bordadas nas camisas, e o segundo no formato de um triângulo invertido, nas cores vermelho, branco e preto, e com as letras ACG escritas no topo.
A partir de 1959 o Atlético praticamente exclusiviza a utilização do escudo triangular, e com o tempo faz pequenas modificações sem alterar o modelo original. Os trabalhos históricos e jornalísticos remetem ao fato do Atlético homenagear em seu escudo o São Paulo, e com suas cores o Flamengo.
O fato é que um escudo não é só um escudo, é um símbolo que remete à tradição, títulos, a ídolos e a glórias... e isso tudo está no símbolo tradicional. O torcedor vê no escudo a sua grande força. E quando falamos do clube mais antigo da capital, isso pesa muito mais.
INOVAÇÃO ALIADA À TRADIÇÃO
Colocada toda essa trajetória dos escudos atleticanos, isso impediria o Dragão de inovar em novos conceitos? Não! O Atlético lança seu terceiro escudo, sem substituir o escudo que compõe o 1º uniforme, e agora, tal qual outros grandes clubes, terá três escudos.
Temos agora mais um símbolo para atrair novas gerações de torcedores e responder aos pedidos de jovens atleticanos nas redes sociais. Com mais um emblema o clube ganha possibilidades para terceira camisa de jogo, para edições especiais, comemorativas, linhas casuais, de passeio e materiais em geral.
De toda forma, se inicia mais uma etapa na história do Atlético. É o Rubro-Negro Goiano demonstrando sua conexão entre passado e futuro. É o resgate do passado e atuação no presente e futuro do clube.
Fonte: assessoria de imprensa do Atlético-GO
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