Dois grupos de trabalho, formados por integrantes do staff do futebol profissional e funcionários da Ponte Preta, passaram na última sexta-feira (12/6) por treinamentos para aprender os protocolos de segurança que deverão ser utilizados na retomada dos treinos do futebol profissional, quando esta ocorrer. Em horários separados e observando as regras de segurança, os dois grupos se familiarizaram com Plano de Ação para a Retomada de Atividades do Futebol Profissional elaborado pelo diretor médico Roberto Nishimura, que foi entregue oficialmente à Prefeitura de Campinas.
``O prefeito recebeu muito bem os protocolos que estabelecemos, mas, como já esperávamos, encaminhou a decisão para a Secretaria de Saúde, que está analisando as propostas feitas tanto pela Ponte e Guarani. Já fizemos contato com o secretário Cármino de Sousa e, em breve, será marcada reunião para conversarmos sobre o tema. Porém, já estamos preparando todos que lidarão diretamente com o dia a dia do futebol para que saibam o que terão de fazer´´, disse Nishimura, membro da Comissão Médica Especial da Confederação Brasileira do Futebol e relator do guia de protocolos da própria CBF.
Sem datas definidas
Como sem a análise e o endosso da prefeitura não há data definida para retomada das atividades de treinamento, as testagens de coronavírus que tinham indicativo para ser realizadas segunda-feira. Afinal, por determinação da Federação Paulista de Futebol, elas têm de ser realizadas imediatamente antes do retorno (o primeiro passo são os testes e, saindo o resultado, iniciam-se os trabalhos físicos em grupos reduzidos). Também não há, no momento, nenhum indicativo de volta do Paulistão, contudo os protocolos alvinegros já prevêem as ações que devem ser feitas em todas as etapas, nos detalhes mais mínimos.
``Todo cuidado é necessário e tudo foi pensado para minimizar os riscos de contaminação ao extremo, sempre seguindo orientações das autoridades sanitárias nacionais e internacionais´´, ressalta Nishimura.
O guia estabelece desde critérios para o uso de equipamentos de proteção individual (elenco, comissão, roupeiros, seguranças, fisioterapeutas, seguranças, equipe médica, equipe de apoio, etc), a condições de entrada nos treinamentos: os atletas terão a temperatura corporal medida no carro antes de entrar no CT e, se ela exceder 37,5, serão proibidos de adentrar o recinto e encaminhados imediatamente para avaliação clínica.
Monitoramento diário
``O grupo de 70 pessoas que compõem trabalhos rotineiros, incluindo elenco e comissão técnica, será monitorado diariamente. Além da própria estrutura, teremos suporte na parte clínica do Centro de Medicina Integrado da Coopus e, em caso de eventual necessidade de hospitalização, contamos com o Hospital da PUC Campinas. Aliás, importante registrar nosso agradecimento ao diretor do Centro de Pesquisa Clínica São Lucas, da PUC, Danilo Vilagelin, e ao diretor clínico do Hospital, Carlos Mattos´´, lembra Nishimura
Há regras específicas para transporte, alimentação, manuseio de uniforme , vestiários, acesso a áreas do CT ou do estádio, e muito mais.
Clique aqui para visualizar a íntegra do documento pontepretano.
Fonte e foto: assessoria de imprensa da Ponte Preta
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