Com pesar profundo, a diretoria do Noroeste comunicou o falecimento de Armando Padroni, o Xandú, ocorrido nesta quarta-feira, em Bauru, e que em 10 de dezembro próximo completaria 91 anos.
Xandú jamais foi expulso de campo e atuou como lateral e depois como zagueiro nos times do Noroeste, nas décadas de 1940 e 50. Foi o jogador que mais vezes, por mais de 12 anos, vestiu a camisa do Noroeste. Encerrou a carreira em 1955 e era o único atleta vivo do time campeão do Interior em 1943.
O presidente Damião Garcia, emocionado, lembrou-se de Xandú.
- Era o meu ídolo. Na minha infância, em Bauru, quando tinha 13 anos, ia ao campo ver maravilhado o futebol do Xandú, um dos maiores jogadores que vi atuar. Este é um dia muito triste para todos nós do Noroeste, especialmente para mim - lamentou.
Em 7 de julho deste ano, o presidente Damião Garcia visitou Xandú. Encontrou o ídolo debilitado, na cama. Ao deixar, emocionado, a casa humildade, na Vila Cardia, Damião solicitou a compra de uma cadeira de rodas e a imediata internação hospitalar de Xandú.
O gerente de futebol do Noroeste, Ricardo Occhiuto, destacou “o momento de tristeza e comoção que abate sobre o Noroeste com a perda histórica do Xandú”.
Segundo o gerente, Xandú seria homenageado, pelo Centenário do Noroeste, antes do jogo amistoso internacional contra o Estoril, de Portugal, no último 21 de julho.
- Mas ele já não tinha, infelizmente, condição física de ir ao campo - lamentou Evaldo Armani, assessor de marketing do clube.
Xandu nasceu em 1919, em Avaí, a 30 quilômetros de Bauru, criou-se em Jaú, onde iniciou a carreira no Palmeiras daquela cidade, transferindo-se depois para o Noroeste, onde brilhou intensamente.
Xandú estava internado havia mais de uma semana no Hospital Beneficência Portuguesa, em Bauru. Deixa a esposa dona Floraci de Almeida Padroni, as netas Ana Cláudia, Juliana e Amanda e dois bisnetos Lucas e Lorena. Seu único filho Armando Aparecido Padroni, o Manduca, também ex-zagueiro do Noroeste, morreu em março de 2009, vítima de hepatite.
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