Os ingressos custam R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia), mas a diretoria alvinegra está fazendo promoção para incentivar ainda mais o ponte-pretano a ir até Mogi Mirim apoiar o time neste jogo importante: torcedor com a camisa da Macaca paga meia entrada, ou seja, R$ 20,00. Os ingressos para a torcida adversária – 1024 – serão enviados ao São Paulo, que definirá como e onde fazer a venda.
``A carga da torcida adversária é de 5% da capacidade do estádio. E para evitar que algum torcedor adversário se aventure a comprar ingressos na torcida da Ponte, o que seria temerário pois poderia gerar grandes problemas, estamos concentrando as vendas para a nossa torcida nas bilheterias do Majestoso. Não haverá venda em outros pontos nem em Mogi Mirim´´, diz o diretor social Giovanni Dimarzio.
O dirigente acrescenta que no início da semana deverão ser divulgados detalhes sobre os portões de entrada e como funcionará a identificação do TC10+ em Mogi – cidade na qual o time alvinegro já treinará na segunda e terça-feira.
Capacidade oficial do Majestoso agora é de 20.970 lugares
No sábado foi emitido novo Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) atualizando a capacidade do estádio Moisés Lucarelli para 20.970, o que o coloca dentro das regras estabelecidas pela Conmebol como apto a receber a semifinal – o veto ao Majestoso foi solicitado porque a capacidade oficial do estádio era menor do que 20 mil lugares. A FPF confirmou publicamente que o novo AVCB era oficial, havia sido recebido por ela, pela CBF e pela Conmebol, e que a capacidade atestada era correta, de modo que a Confederação Sul Americana poderia homologar o estádio como palco das semifinais.
``Não acreditamos que estádio ganha jogo, mas para nós é direito do time jogar em casa, perto da sua torcida, por isso não ficamos alardeando o que estávamos fazendo, mas não desistimos e continuamos agindo para reverter a situação. No entanto, a informação do AVCB tornou-se pública e o São Paulo, ao saber dele, acionou o Ministério Público da Capital fazendo questionamento que em nossa opinião não é válido, mas que teve repercussões na Conmebol´´, conta o presidente pontepretano Márcio Della Volpe.
Respondendo ao questionamento do São Paulo, o promotor de Justiça do Consumidor Roberto Senise Lisboa recomendou à FPF, sob as penas da lei, que não realizasse o jogo no Moisés Lucarelli. Segundo o texto, “(...) verifica-se que não há prova de reforma apta ao aumento da capacidade do público do Moisés Lucarelli, contrariando-se, pois, o pelo novo e surpreendente AVCB, motivo pelo qual não há como esta Promotoria de Justiça do Consumidor considerar o documento, por si só, válido para os efeitos legais (...)”
``É realmente uma pena que o promotor tenha considerado isso sem sequer questionar a PM e bombeiros sobre este novo documento. Na verdade, realmente não houve nenhuma reforma para a alteração da capacidade e nem haveria necessidade para reformas. O que ocorreu foram mudanças que o próprio Corpo de Bombeiros considera necessárias para capacitar público maior de maneira segura. Por exemplo, os portões principais do Majestoso funcionariam como portões de saída, possibilitando maior fluxo em eventual emergência, enquanto o lateral, onde hoje entra o ônibus da Ponte, passaria a ser portão de entrada para a geral. Enfim, o AVCB é documento legítimo e inquestionável do ponto de vista técnico. Com toda essa situação, a Conmebol acabou decidindo pela realização da partida em Mogi Mirim´´, pontua Della Volpe.
Ônibus de graça para Mogi
Se o jogo não é no Majestoso, o Majestoso irá até o jogo. A diretoria da Ponte disponibilizará cerca de 100 ônibus para levar a torcida de graça ao estádio Romildo Gomes Ferreira, em Mogi Mirim.
``A partir das 18 horas de quarta os torcedores devem se concentrar em frente ao Majestoso. Os ônibus sairão assim que a polícia liberar a escolta. Vamos invadir Mogi e fazer o time se sentir em casa para conquistar a vaga nas finais da Sul Americana´´, ressalta Giovanni Dimarzio.
Ele conta que foram disponibilizados para a torcida adversária um total de 1024 ingressos, correspondentes a 5% da capacidade do estádio, enquanto a massa ponte-pretana terá 15 mil lugares garantidos no estádio.
``Deste total 10 mil serão colocados à venda e cinco mil são para o Torcedor Camisa 10+, que desde que esteja em dia entrará gratuitamente em Mogi, como se fosse no Moisés´´, justifica.
O diretor lembra ainda que o Romildão não tem a mesma estrutura de cadeiras e vitalícias do Majestoso.
``Já recebemos algumas ligações perguntando sobre isso e é importante que todos saibam: não há como garantir assentos em vitalícia e cadeiras lá, até porque o que temos no Majestoso é bem maior´´, finaliza.
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