Jogadores e torcedores da Ponte Preta estão sendo vítimas de crime de falsidade ideológica. Uma ou mais pessoas estão usando a internet, mas especificamente na rede de microblogs twitter, para fingir que são atletas profissionais do clube e postarem comentários, informações e opiniões como se fossem os próprios jogadores. O departamento jurídico do clube já está tomando providências não só para tirar as páginas do ar como também para processar os responsáveis por falsidade ideológica e até mesmo por difamação e danos morais.
- É preciso deixar claro que isso não é homenagem nem brincadeira: é crime. E causa danos à imagem do atleta e até mesmo à sua vida pessoal. Em um dos perfis falsos, por exemplo, o suposto jogador disse que estava namorando uma modelo e causou problemas para o atleta e sua verdadeira namorada - conta o advogado Tagino Alves dos Santos, diretor jurídico da Ponte Preta.
As vítimas mais recentes dos perfis falsos foram o goleiro Eduardo Martini, o zagueiro Diego Jussani e o lateral Bruno Collaço. Os twitters @BrunoCollacoOF, @DiegoJussani e @1EduardoMartini não são dos jogadores, apesar de trazerem fotos deles e postarem declarações em primeira pessoa dando a entender que são.
- O único entre estes jogadores que já teve twitter foi o Martini, que acabou fechando a conta há meses por falta de tempo para usar. Hoje nenhum dos jogadores titulares da Ponte tem twitter e o mesmo vale para integrantes da Comissão Técnica - disse o jornalista Djota Carvalho, chefe da Assessoria de Imprensa alvinegra.
Carvalho conta que essa não é a primeira vez que aparecem perfis falsos envolvendo pontepretanos na internet, apesar da utilização do twitter ser novidade.
- Já criaram muitos perfis falsos no Orkut, de supostos diretores, integrantes da comissão técnica e jogadores, mas os derrubamos com a ajuda da administração do site de relacionamentos. O Finazzi, por exemplo, chegou a ter três orkuts falsos em sua última passagem pela Ponte - pontua.
Para Carvalho, que já ministrou a disciplina de novas tecnologias no curso de jornalismo da PUC-Campinas, a máxima não acredite em tudo que lê (e vê) deve ser levada ao pé da letra quando se está na internet.
- Solicitamos a todos os torcedores, inclusive, que quando encontrarem jogadores ou integrantes do time em redes sociais entrem em contato com a Ponte Preta para verificar se o perfil é real ou não, pois na maioria absoluta das vezes não é. A forma mais segura de se buscar informação sobre o time na internet é por meio do site e twitter oficiais (www.pontepreta.com.br e www.twitter.com/aapp_oficial) ou nas páginas de veículos de imprensa notoriamente sérios e comprometidos com seu público - explica.
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