Na tarde desta sexta-feira (7/11), o Kuban Krasnodar entrou em campo para abrir a 13ª rodada do Campeonato Russo e não decepcionou. Mesmo atuando fora de casa, a equipe superou o frio de -10 graus da cidade de Ecaterimburgo, com sensação térmica de -15 graus, venceu o Ural, por 1 a 0, e assumiu a terceira posição na tabela, com 24 pontos, um atrás do CSKA, que tem 25, e oito a menos que o Zenit, que lidera a competição com 32.
O gol da partida foi marcado pelo brasileiro Danilo, de pênalti, aos 31 minutos do primeiro tempo.
Feliz pela vitória, o zagueiro Xandão comemorou o resultado e chamou a atenção para o incrível frio. Apesar de estar na Rússia há três temporadas, o camisa 4 confessou que foi um dos jogos mais difíceis por causa das condições climáticas.
``Foi complicado jogar porque estava muito frio. Só me lembro de ter jogado assim na minha estreia. Entramos em campo com -10 graus e sensação térmica de -15, foi duro demais. Entrei com duas luvas e duas meias e não adiantou muito, mas, graças a Deus, saímos com a vitória. O resultado foi importante porque subimos duas posições e agora estamos em terceiro. Temos que nos manter bem e não podemos deixar os adversários de cima se distanciarem´´, afirmou o zagueiro.
Com o bom desempenho neste início de temporada, o Kuban demonstra que pode brigar pelas primeiras posições no torneio nacional e, quem sabe, lutar pelo título da Copa da Rússia. Após 15 jogos, a equipe só perdeu uma vez, para o CSKA, fora de casa, em partida válida pela 10ª rodada do Campeonato Russo.
Ao analisar os números do Kuban, fica claro que Xandão é fundamental para o sucesso do time.
Titular absoluto, o brasileiro ficou no banco de reservas apenas uma vez, devido a um incômodo muscular. E, coincidência ou não, foi, justamente, no duelo com o CSKA, único revés do Kuban na temporada. Nas outras 13 partidas (foi poupado uma vez), atuou os 90 minutos e o clube conquistou sete vitórias, seis empates e sofreu apenas oito gols.
Com Xandão, a média da defesa é de apenas 0,6 gols tomados por jogo. Sem o brasileiro, no entanto, esse número sobe para 3,5 (foram sete gols levados em dois confrontos).
Fonte e foto: Triple
Museu da Inconfidência Parte II. Ouro Preto MG.
Há 20 horas
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