O experiente técnico Paulo Roberto Santos chegou para comandar a Ferroviária, no segundo semestre de 2020, cheio de moral. Não só pela carreira vitoriosa, principalmente nos anos seguidos no São Bento, com acessos e grandes campanhas, mas também pelo brilhante trabalho no Santo André no Paulistão deste ano.
Ao longo da primeira fase do Paulistão 2020, o Santo André foi a principal surpresa. Com time modesto, sem estrelas, brilhou com muitas estratégia e eficiência tática. No clube, inclusive, acreditam que se não fosse a maldita pandemia do novo coronavírus, que suspendeu a competição em março, era possível até conquistar o título.
No retorno do Paulistão, o Santo André, que já havia perdido diversos jogadores, cumpriu o seu papel e chegou às quartas de final. Ficou longe do título, é verdade, mas garantiu a vaga na Série D do Brasileiro em 2021.
Por tantas façanhas, a Ferroviária contratou Paulo Roberto para ser o grande condutor no clube que mais investiu para conquistar o título da Série D do Brasileiro. Fez bela campanha na primeira fase, chegando em primeiro do seu grupo, mas foi eliminado no mata-mata, perdendo para um clube que teve surto de COVID-19, jogou sem oito titulares, e chegou ao jogo decisivo, em Araraquara, com apenas 13 atletas.
O vexame da Ferroviária na Série D custou caro para Paulo Roberto. A diretoria sequer abriu a possibilidade de renovação de contrato e nesta sexta-feira (18/12), foi anunciado que ele não era mais o treinador da equipe, que corre atrás de nova comissão técnica para 2021.
Nenhum comentário:
Postar um comentário