O clássico do Grande ABC entre Santo André e São Caetano, nesta quinta-fera, às 21h50, no estádio Bruno José Daniel, em Santo André, pela segunda rodada do Paulistão, está agitando dentro e fora de campo duas cidades economicamente importantes para o país.
O Ramalhão corre atrás da primeira vitória após arrancar precioso empate por 1 a 1 diante da Ponte Preta, em Campinas. Já o Azulão, que venceu o Paulista por 2 a 0, em casa, sonha com os três pontos para retornar à liderança da competição.
- O clássico com o Santo André é diferenciado. Nós, que vivemos na região, sabemos de sua importância. A rivalidade sempre foi e será grande. Mas o mais importante é que as duas equipes façam um bom Paulista e conquistem o acesso novamente no Brasileiro. Peço aos torcedores que vá ao estádio para fazer festa, torcer pelo seu time, sem violência. Precisamos da vitória para embalar, e o Santo André ainda não ganhou. Tem tudo para ser uma grande partida”, afirmou o goleiro Luiz.
O camisa um é o mais antigo no clube – chegou em 2002. Da equipe que derrotou o Paulista de Jundiaí na estreia (2 a 0), apenas ele, o zagueiro Marcelo Batatais e o lateral Bruno enfrentaram o clima do derby do Grande ABC no ano passado, quando o Azulão derrotou o rival por 1 a 0.
Na história, foram 18 confrontos, com sete vitórias para o São Caetano, quatro resultados positivos do Santo André, e sete empates.
- Não trabalhamos em cima de tabus, história. Passei para cada jogador nossos pontos fortes e dificuldades que tivemos na estreia, além de como atua o Santo André. Diferentemente de nossa equipe, que teve a base mantida e alguns reforços que trouxeram qualidade, o adversário perdeu muitos jogadores e está sendo formado. Tem um técnico que conhece bem o clube (Sérgio Soares) e jovens que querem mostrar seu potencial, ainda mais num clássico tão importante. A vitória pode nos trazer uma força muita grande para o restante do torneio – completou o técnico Antônio Carlos Zago.
O clássico que agita o ABC começou oficialmente em 1993, mas para a noite desta quinta-feira será uma nova experiência para grande parte do elenco do São Caetano, que foi comandado por Sérgio Soares (hoje no Ramalhão) na Série B e substituído por Zago, que estreou como treinador e promoveu uma reformulação no final do ano passado.
Dos jogadores que deram os primeiros três pontos ao Azulão no Paulistão deste ano, Artur, Anderson Marques, Moradei, Adriano, Jairo, Éverton Ribeiro, Hugo, Wanderley, Fábio, Wendell e Eduardo jamais sentiram o sabor da rivalidade de encarar o derby, que neste ano ocorrerá pelo menos três vezes (uma no Paulistão e duas na Série B).
- No ano passado, cheguei no final da Série A para ajudar o Santo André. Tive a oportunidade de fazer dez jogos e marcar quatro gols ao lado do Nunes, que permaneceu e é um bom jogador. Hoje tenho a alegria de estar aqui no São Caetano, onde fui bem recebido e que pretendo mostrar meu futebol. Fizemos uma forte pré-temporada, vencemos na estreia e uma vitória pode nos manter na ponta, ao lado dos líderes, servindo de motivação para uma arrancada – disse o atacante Wanderley.
O atacante foi um dos destaques na vitória sobre o Galo. Assim como Éverton Ribeiro. O camisa 10 fez o primeiro gol do Azulão no ano e não vê a hora de sentir o sabor do clássico.
- No ano passado (quando o São Caetano derrotou o Santo André, por 1 a 0), estava servindo a Seleção Brasileira (Sub-20) e não joguei. Dizem que é uma partida especial pela rivalidade. São equipes que têm títulos estaduais, nacional e um vice da Libertadores (Azulão, em 2002). Vamos fazer de tudo para deixar o campo com os três pontos e o torcedor feliz – finalizou Everton Ribeiro.
Infomações: assessoria de imprensa do São Caetano
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