Quando o lateral e capitão brasileiro Cafu levantou a taça da Copa do Mundo, em Yokohama, no Japão, dia 30 de junho de 2002, Renato Barbosa dos Santos Junior tinha apenas 25 dias de vida. Nascido em 5 de junho do ano do penta, em São Paulo, o centroavante do Água Santa está com 18 anos e treina com os profissionais para o retorno do Paulistão.
``No começo, antes da paralisação pela pandemia, confesso que fiquei meio tímido e acanhado quando tive o primeiro contato com o elenco profissional do Água Santa´´, admitiu o novato, emendando.
``Mas, com o decorrer do tempo, fui me soltando. Hoje já é algo normal. Vejo que tenho qualidade para brigar por vaga no time titular e vou batalhar por isso´´, continuou Renato, que já recebeu elogios do ex-jogador Marcos Assunção, atual diretor executivo do Netuno.
``Foi muito gratificante ouvir as coisas que o Assunção disse, pois eu o admiro muito. Em todos os lugares em que passou, ele foi ídolo. Isso é sinal que meu trabalho está sendo visto e reconhecido´´, pontuou.
``Mesmo sendo novo, acredito que o grupo confia em mim e sabe que, se eu entrar em uma partida, vou dar conta do recado como qualquer outro. O Toninho também me deu confiança e disse que vou agregar muito à equipe. Espero que o time tenha bom desempenho nos dois jogos que faltam, pela primeira fase do Paulista, para nós avançarmos para as quartas de final´´, destacou a jovem promessa do Água Santa.
Início e inspiração
``Cheguei em dezembro de 2018, por meio de peneira para a categoria sub 17´´, disse o atacante, que se destacou na Copa São Paulo deste ano, quando fez dois gols e deu uma assistência nos jogos contra o Trem (AP) e Atlético-CE. O Netuno acabou eliminado na terceira fase diante do Avaí. Apesar da eliminação, Renato considera que a Copinha foi seu melhor momento individual no clube de Diadema até agora.
Como a maioria dos atletas, Renato teve grande inspiração para se tornar jogador de futebol. A do centroavante foi um atacante fundamental para a conquista do penta: Ronaldo, autor de oito gols na Copa do Mundo de 2002, sendo dois na decisão contra a Alemanha.
``O que mais admiro no Ronaldo é a força de vontade e a garra. Mesmo com todas as lesões e adversidades, foi muito guerreiro. Me espelho nele. Além disso, sua qualidade é incontestável´´, concluiu o atleta do Netuno.
Fonte e foto: assessoria de imprensa do Água Santa