A Inter de Limeira, campeã paulista de 1986, foi a grande sensação nas semifinais da Copa Paulista. Depois de perder por 2 a 1 para o XV de Piracicaba, fora de casa, a equipe comandada pelo técnico João Vallim foi gigante, devolveu o placar, de virada, e levou a melhor nos pênaltis. E agora vai enfrentar a favorita Ferroviária, que disputa o Paulistão, e eliminou a Portuguesa, após vencer no Canindé por 2 a 1, e perder em Araraquara por 1 a 0.
No estádio Major José Levy Sobrinho, em Limeira, no sábado (11/11), a Inter foi acima de tudo valente. Diante de adversário bem treinado e competente taticamente, o XV, comandado pelo técnico Evaristo Piza, o Leão fez jogou extremamente equilibrado no primeiro tempo.
Para desespero da torcida da Inter, o XV abriu o placar aos 25 minutos, gol de Maikon Aquino, após belo passe de Léo Carvalho. Mas nem deu tempo para comemorar. Aos 26, após bola alçada na área, o volante Marquinhos, de cabeça, deixou tudo igual.
Na etapa final, precisando de mais um gol para levar a decisão para os pênaltis, a Inter partiu para cima. Porém, o XV, com troca de passes e inteligência na valorização da posse de bola, sempre incomodava nos contra-ataques. E o jogo continuou equilibrado.
Para piorar a situação da Inter, aos 40 minutos, o zagueiro Nikão foi expulso para entrada criminosa em cima de Rafael Rosa. Mas, na base do abafa, aos 42 minutos, após cobrança de escanteio, Marquinhos, outra vez, de cabeça, marcou o gol da vitória da Inter: 2 a 1.
A decisão foi para os pênaltis e brilhou a estrela do goleiro Rafael Pin, que defendeu duas cobranças, de Pedrinho e Alex William. E a Inter venceu por 4 a 3.
Já na Arena da Fonte, em Araraquara, a Ferroviária entrou em campo com vantagem de dois gols. E mesmo assim foi melhor no primeiro tempo, criando boas jogadas ofensivas e parando no goleiro João Lopes. A Portuguesa, com Marcelinho Paraíba no banco de reservas, pouco arriscou no ataque e decepcionou. E o jogo ficou no empate sem gols.
No segundo tempo, a Portuguesa resolveu arriscar ofensivamente. Afinal, já não tinha mais nada a perder e precisava fazer dois gols. E o técnico PC Gusmão colocou em campo Franklin e Marcelinho Paraíba, tirando o volante Dedé e o lateral-esquerdo Altemar.
As duas equipes criaram boas oportunidades, mas pararam nos goleiros. Porém, aos 30 minutos, o artilheiro Guilherme Queiroz, que havia perdido pênalti no Canindé, mostrou sua vocação de artilheiro e fez 1 a 0 para a Portuguesa, alcançando Léo Castro, da Ferroviária, na artilharia da Copa Paulista com 14 gols.
Mas, apesar de precisar fazer mais um gol para levar a decisão para os pênaltis, a Lusa pouco incomodou. E a Ferroviária, valorizando a posse de bola, ficou com a classificação pelos gols marcados fora de casa.
Vale lembrar que o campeão da Copa Paulista pode escolher entre a vaga na Série D do Campeonato Brasileiro ou na Copa do Brasil de 2018. O vice fica com a vaga restante.
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