Ferroviária e XV de Piracicaba deram o primeiro passo para garantirem suas vagas na grande decisão da Copa Paulista de Futebol, que dará ao vencedor o direito de escolher a vaga na Série D do Campeonato Brasileiro ou Copa do Brasil de 2018. A vaga restante ficará com o vice-campeão. As duas equipes venceram Portuguesa (2 a 0, no Canindé) e Inter de Limeira (2 a 1, no Barão de Serra Negra), no último sábado (4/11), no jogo de ida das semifinais.
No Canindé, diante de 3.896 pagantes, a Ferroviária foi competente ofensivamente e derrotou a Portuguesa por 2 a 0. Porém, sem menosprezar o poderio da Locomotiva, o árbitro Flávio Rodrigues de Souza foi horroroso na partida e prejudicou a Lusa em lances capitais.
Enquanto a Portuguesa partiu para o ataque, sem tantas finalizações, a Ferroviária foi cirúrgica e abriu o placar logo na primeira investida ofensiva. Aos 13 minutos, em bela arrancada pela direita, o lateral Alisson tocou de primeira para o artilheiro Léo Castro, entrar na diagonal, e tocar com categoria na saída do goleiro João Vitor.
Léo Castro chegou aos 14 gols na Copa Paulista e assumiu a artilharia isolada da competição. O vice-artilheiro é Guilherme Queiroz, com 13 gols.
Contando com o apoio da torcida, a Portuguesa chegou ao empate aos 22 minutos, após cobrança de falta de Fernandinho. Mas o bandeirinha Wladimir Nunes da Silva marcou impedimento equivocadamente e prejudicou a Portuguesa.
Para piorar a situação da Portuguesa, depois do erro do bandeirinha veio o erro do árbitro Flávio Rodrigues de Souza, aos 33 minutos. Marcão disputou a bola de maneira leal com Ikaro, mas o juizão deu pênalti. Aos 34, Damasceno cobrou com categoria e fez 2 a 0.
Talvez após perceber a lambança que tinha feito, o árbitro, aos 36, também deu pênalti inexistente em cima de Romarinho, favorecendo a Portuguesa. O detalhe é que o artilheiro Guilherme Queiroz bateu mal na bola, no meio do gol, e o goleiro Tadeu defendeu.
Na etapa final, a Portuguesa trocou os volantes, mesmo precisando fazer gols. Vinicius saiu para a entrade de Dedé e nada aconteceu. O time não engrenou. O técnico PC Gusmão só acertou quando colocou Luizinho e Pereira, que tornaram a equipe mais veloz, ofensiva e criando boas oportunidades de gol.
A Ferroviária, marcando bem, ainda teve excelente oportunidade para marcar o terceiro gol. Damasceno arrancou da intermediária, ganhou na velocidade e só parou no goleiro João Vitor, que impediu desastre maior para a Portuguesa.
Agora, no próximo sábado (11), na Arena da Fonte, em Araraquara, a Ferroviária pode até perder por um gol que garante a classificação para a final. A Lusa tem a necessidade de ganhar por três gols de diferença, para ficar com a vaga, ou dois para levar a decisão para as cobranças de pênaltis.
Já em Piracicaba, debaixo de verdadeiro dilúvio, o XV superou a rival Inter de Limeira por 2 a 1, e agora terá o direito de jogar pelo empate, no próximo sábado (11), no estádio Major José Levy Sobrinho, para garantir a vaga na final. A Inter precisa vencer por dois gols para ficar com a vaga direto, ou por um para levar a decisão para os pênaltis.
O jogo foi equilibrado no início do primeiro tempo, quando a Inetr incomodou nos contragolpes. Mas, rapidamente, o XV tomou conta do jogo e passou a criar mais chances de gol. Aos 28 minutos, já com chuva forte em campo, Léo Carvalho abusou do talento em jogada individual e cruzou na medida para o zagueiro Doni, de cabeça, fazer 1 a 0.
Em seguida, um dilúvio caiu na cidade de Piracicaba e o árbitro Vinicius Gonçalves Dias Araújo paralisou a partida por quase 30 minutos. Quando a bola voltou a rolar, a Inter voltou a equilibrar a partida e as duas equipes criaram boas chances de gol.
Sem nada a perder, a Inter se lançou ao ataque e contou com a sorte para descontar aos 18 minutos, quando Teco, que havia acabado de entrar em campo, chutou de fora da área, a bola desviou na zaga e matou o goleiro Mateus Pasinato: 2 a 1.
O jogo ficou aberto, envolvente, com as duas equipes se lançando ao ataque. Mas, no final, acabou dando XV, para alegria da maioria dos 7786 torcedores presentes no estádio.
A Careca e a Bicharada. Niterói RJ.
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