Com histórico de mais de 200 jogos comandando a Ponte Preta, somadas todas as passagens pelo clube, o técnico Gilson Kleina sabe o que é jogar um dérbi. Entre os clássicos em que esteve presente, ele não tem dúvidas para elencar os que mais o marcaram – e cujos resultados, espera, possam se repetir na sexta-feira (17/9), às 21h30, no Majestoso, pela 24ª rodada da Série B do Brasileiro.
Clique aqui e confira como foi a 23ª rodada da Série B``Para mim, de todas as passagens o que mais marcou foi 2011, quando começou minha história na Ponte, e que foi ano foi muito positivo nos dérbis. Ganhamos em casa por 2 a 0, gols de Ricardinho e Ricardo de Jesus, com mais de 17 mil torcedores, uma chegada do nosso time com recepção linda, energia forte, estádio lotado e demos alegria muito grande para torcida. Depois tivemos outro dérbi lá embaixo (Brinco de Ouro) e vencemos por 3 a 0, golaço do Renato Cajá´´, relembra Kleina.
O técnico enfatiza, inclusive, que esse apoio da torcida – mesmo longe das arquibancadas em virtude da Covid – tem sido fundamental para a Ponte vencer em casa, onde a equipe já soma cinco vitórias seguidas e espera conquistar a sexta no dérbi 201.
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``Nossa relação com torcedor é ótima e vem crescendo cada vez mais. Estamos tendo esse apoio não só para o dérbi, desde antes, quando não estávamos conseguindo resultados em casa: nos apoiaram, estão juntos, isso já foi provado em gestos de ambos os lados, como os atletas indo ao encontro do torcedor fora do estádio, aquele foi momento épico´´, disse.
Gilson Kleina acrescenta ainda um recado importante:
``Como treinador e responsável pela Ponte Preta, preciso pedir para que a gente crie clima de festa, alegrias, evite a violência. O mundo inteiro já está passando por momento ruim, não vamos dar brecha. Que possamos voltar tranquilos para casa, para a família, que a rivalidade fique apenas no campo. Que todos nós, envolvidos no dérbi, tenhamos equilíbrio´´, pede.
Equilíbrio, por sinal, será palavra chave para o elenco.``Todos os fatores, táticos e mentais, terem que estar aliados. Sem a organização tática sofremos no mental e vice-versa. Estamos falando deste jogo desde que terminou a partida contra o Cruzeiro e os atletas entenderam muito bem. Também não podemos mudar para um comportamento ríspido, emocional aflorado pode prejudicar a execução: temos que ter emocional equilibrado para executar ações da melhor maneira possível e manter o mesmo comportamento que temos apresentado em casa, onde conseguimos mostrar força´´, pontua.
O treinador conclui em relação ao dérbi:
``Vamos manter mentalidade de vitória com que jogamos sempre, em especial no Moisés, e fazer de tudo para no final termos alegria. Temos total respeito ao oponente, mas temos ambição e queremos dar arrancada. O melhor comportamento é fazer o que fazemos em casa, sabendo que o adversário tem pontos fortes que temos que saber neutralizar. Vamos entrar com sentimento, gana e vontade de vencer´´, ressalta.
Fonte e foto: assessoria de imprensa da Ponte Preta