Dar comida a quem tem fome. Nunca este tipo de ação solidária foi tão fundamental quanto nos tempos atuais, de isolamento social e pandemia do coronavírus, quando milhares de pessoas perderam o emprego ou não têm como sair de casa.
Para ajudar um pouco nessa hora de aperto, a Ponte Preta e torcidas organizadas se uniram e conseguiram arrecadar (e comprar) cerca de três toneladas de alimentos, que foram doadas à população carente de quatro bairros de Campinas na manhã do sábado (30/5).
``Em toda sua história de 120 anos, a Ponte Preta sempre buscou dar a Campinas um pouco do muito que a cidade dá ao time. Nossa torcida é solidária e continuamente fazemos ações buscando auxiliar a quem precisa, por isso não poderíamos deixar de ajudar em momento como este´´, pontua o presidente pontepretano Sebastião Arcanjo.
A bordo do Gorilão, voluntários da Macaca e das torcidas Jovem, Ponte Chopp e Ser Ponte foram ao Jardim São Fernando, Vila Brandina, Gleba B e Comunidade Nelson Mandela – as famílias de cada localidade já haviam sido cadastradas previamente para receberem as doações e orientadas para estarem presentes nos locais de distribuição com máscaras e mantendo as regras de proteção contra a infecção viral.
``É um trabalho maravilhoso. Eles vieram suprir a necessidade e a fome de vários moradores que não conseguiram o auxílio emergencial, ainda está em análise. Graças a pessoas como eles estamos conseguindo ficar de pé´´, diz, emocionada, Thamires Batista, coordenadora ocupação Nelson Mandela.
Moisés Alves, integrante da liderança da comunidade da Vila Brandina, endossa as palavras de Thamires.
``A comunidade está se cuidando, é fase difícil, mas vai passar. A gente fica muito agradecido e lisonjeado com programas como esse da Ponte, para não deixar a comunidade carente e desprotegida. São necessitados e num momento como esses precisamos nos unir para nos ajudar´´, destaca.
``A comunidade está se cuidando, é fase difícil, mas vai passar. A gente fica muito agradecido e lisonjeado com programas como esse da Ponte, para não deixar a comunidade carente e desprotegida. São necessitados e num momento como esses precisamos nos unir para nos ajudar´´, destaca.
Entre os voluntários que fizeram a entrega estava – levando dose extra de alegria para a população vulnerável - o Gorila que anima os jogos da Ponte Preta, devidamente paramentado. O dançarino Jailson Negão, que dá vida ao personagem, conta que ficou muito feliz em poder participar da ação, que considera crucial nestes tempos de quarentena.
``Acho muito importante esse tipo de iniciativa. Parte destas pessoas que recebeu os alimentos frequenta o nosso estádio, está passando por situação complexa. É muito difícil faltar alimento em casa e poder ajudar nestas horas. Isso mostra que a Ponte é muito mais do que futebol´´, conclui.
A Ponte Preta acredita que só a solidariedade é capaz de vencer esse momento tão difícil vivido por todo o planeta, e tem promovido uma série de ações para tentar minimizar os impactos da pandemia. Mesmo antes dos números de óbitos e infecções crescerem exponencialmente no Brasil, o clube já havia disponibilizado suas estruturas para atender à pasta municipal de Saúde – e também à pasta social, oferecendo abrigo a famílias vulneráveis e à população sem-teto.
Em parceria com o Hemocentro Unicamp, a Macaca divulgou campanha de doação de sangue que ajudou a encher os estoques da cidade, levando esperança para muitos torcedores pontepretanos e cidadãos campineiros. Além disso, tem auxiliado o grupo Mulheres do Brasil a arrecadar alimentos, álcool em gel, máscaras de proteção e produtos de higiene e limpeza para a comunidade do Recanto dos Dourados, bem como promovido campanha de arrecadação diária de alimentos com as torcidas organizadas.
Jogadores, integrantes da comissão técnica, dirigentes e funcionários também já fizeram - e continuam fazendo – de maneira individual ou com amigos ações de doação de alimentos, máscaras e álcool gel. Numa das mais recentes, por exemplo, o lateral Jeferson doou 130 cestas básicas, 100 máscaras e doces a crianças do Distrito do Campo Grande.
Fonte e foto: assessoria de imprensa da Ponte Preta