quarta-feira, 10 de julho de 2024

Museu do Futebol reabre em São Paulo com novas experiências e maior representatividade


Exposição principal aborda temas contemporâneos e históricos que reafirmam o futebol como parte da identidade nacional



Uma história viva, que apresenta o futebol como parte inseparável da identidade cultural brasileira. A partir de 12 de julho será possível vivenciar esse novo e emocionante capítulo do Museu do Futebol – instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo. Renovado para ser mais diverso, inclusivo e ainda mais divertido, o museu dedicado ao fascínio pelo esporte ganhou novos conteúdos e salas, mais recursos de acessibilidade, itens raros e curiosos, vídeos, fotos e atrações inéditas.

As obras do novo Museu do Futebol começaram em novembro de 2023, mas a concepção do projeto teve início há mais de dois anos. As discussões e empenho de múltiplas equipes envolveram o licenciamento de mais de 1,5 mil imagens, a criação, revisão e tradução de 136 novos textos, produção de mais de 60 vídeos e aquisição de centenas de equipamentos – entre computadores, monitores, câmeras e projetores. Profissionais de pesquisa, audiovisual, expografia e comunicação participaram do projeto coordenado pelos curadores Leonel Kaz, Marcelo Duarte e Marília Bonas. A iniciativa teve direção artística e projeto expográfico de Daniela Thomas e Felipe Tassara e comunicação visual de Jair de Souza.

``A reabertura do Museu do Futebol celebra nossa rica história futebolística e abraça a diversidade e a inclusão. Este espaço renovado oferece uma oportunidade única para todas as gerações se conectarem com as raízes do esporte que molda nossa identidade nacional. Com novas tecnologias, experiências interativas e uma maior representatividade do futebol feminino, o Museu se torna um ponto de encontro para todos que compartilham a paixão pelo futebol e pela cultura brasileira´´, ressalta a secretária da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Marília Marton.

O projeto recebeu investimento total de R$ 15,8 milhões da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo, e por meio do patrocínio do Banco Bmg e do Grupo Globo; e apoio da Goodyear, Sabesp, Adidas, Rede, Mercado Livre, Farmacêutica EMS, Cabot e Arkema - todas através da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.

``É um investimento importante do Governo de São Paulo e dos patrocinadores para a cultura, proporcionando a atualização e renovação deste museu muito querido da população paulista e muito visitado por turistas nacionais e internacionais´´, diz Renata Motta, diretora executiva do Museu do Futebol.

Entre 2022 e 2023, o Museu do Futebol recebeu mais de 675 mil pessoas. Desde a inauguração, em 2008, a instituição já somava mais de 4,7 milhões de visitantes.

``Estava tudo certo, o público continuava visitando e gostava, mas o futebol e a sociedade mudaram muito desde a abertura da instituição, em 2008, e sentimos a necessidade de incorporar essas transformações´´, explica Marcelo Duarte. ``Também tínhamos o desafio de atrair o público jovem que, em geral, ainda enxerga os museus como um reduto de antiguidades´´, completa.

Para encarar o desafio, o trio de curadores formou conselhos com personalidades ligadas ao esporte; um grupo de jovens e a própria equipe técnica da instituição contribuíram com sugestões. A partir dessa troca de ideias o projeto ganhou corpo.

``Mantivemos o espírito do Museu e incorporamos tecnologias e experiências para deixá-lo ainda mais moderno e atraente para todos os públicos´´, conta Marcelo.

Experiências inéditas

Entre as novidades do Museu está a Sala Raízes. Mais de 100 fotografias e um filme produzido pelo cineasta Carlos Nader podem ser conferidos no espaço, que possui um telão multimídia composto de 17 monitores. “É um grande mergulho histórico e apaixonante pelo período em que o Brasil elevou o futebol a um valor cultural muito significativo", descreve o curador Leonel Kaz. 

´´A Sala Raízes mostra a celebração do povo brasileiro, entre as décadas de 1930 e 1950, quando o Brasil olhou para si e surgiram valores novos da cultura nacional – na pintura com Portinari, na literatura com Drummond, assim como na música, no teatro e outras importantes manifestações´´, completa.

Com interatividade e tecnologia, o novo espaço oferece uma experiência que ressalta como o futebol transcende as fronteiras do esporte para se tornar um fenômeno cultural.

Gol da igualdade

A Sala das Origens, que conta a trajetória do esporte desde o século XIX e segue até os anos 1930, é um dos espaços reformulados que passa a contemplar com mais ênfase o futebol feminino. Entre os grandes marcos dessa história está o decreto assinado por Getúlio Vargas, em 1941, que vetou a prática da modalidade por mulheres. A justificativa era de que o esporte seria “incompatível com as condições de sua natureza”. O veto durou quatro décadas.

As primeiras informações sobre o futebol de mulheres foram incluídas na exposição principal do Museu em 2015. Agora, no percurso atualizado, há mais conteúdos inéditos coletados e cedidos por jogadoras, técnicas e jornalistas esportivos.

A curadora e diretora técnica Marília Bonas explica que o Museu é hoje um hub do futebol feminino e está em equilíbrio com o que a instituição oferece sobre a modalidade masculina.

``O empenho em trazer à tona a história do futebol de mulheres e de jogadoras como Marta e Formiga tornou o Museu uma das fontes de pesquisa mais abundantes sobre o tema´´.

Na exposição renovada, foram incluídas na Sala das Origens imagens raras que mostram mulheres brasileiras jogando futebol a partir de 1920 – por enquanto, os registros mais antigos de que se tem notícia.

Na Sala das Copas, por exemplo, o futebol feminino ocupa quatro módulos – Defesa, Drible, Contra-Ataque e Gol – que exaltam a história e a resistência femininas entre 1941 e 1988 - período que vai da proibição da modalidade até a realização do Primeiro Torneio Experimental da China, em 1998, que antecedeu a criação oficial da Copa do Mundo FIFA de Futebol Feminino. Além disso, foram incluídas na Sala todas as Copas femininas desde 1991, junto com as masculinas.

``Nesta sala, uma das mais queridas do público, incluímos imagens inéditas, pesquisadas e cedidas por pioneiras do futebol feminino no Brasil´´, conta Marília.

Outra novidade é um vídeo protagonizado pela jogadora Marta. Projetada em uma tela de tamanho natural, a rainha do futebol se despede do público ao fim do percurso de visitação. Em português, espanhol e inglês a atacante convida todos a retornarem e, por fim, agradece na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A projeção é como um espelho do vídeo de boas-vindas com Pelé, na entrada do Museu, desde a inauguração em 2008.

O Pelé que nos habita

A nova Sala Pelé é totalmente dedicada ao Rei do Futebol e promete emocionar quem o viu jogar e surpreender aqueles que não tiveram essa oportunidade. Considerado o atleta do século XX pelo Comitê Olímpico Internacional, sua trajetória é contada com imagens cativantes do jogador. A curadoria explora ainda a relação do rei com outros jogadores em campo. A camisa vestida por Pelé na final da Copa de 1970 contra a Itália ganha a companhia de outro exemplar raro – o uniforme usado pelo jogador em uma partida em homenagem à rainha Elizabeth II, da Inglaterra, pela Seleção Paulista.

Para o curador Leonel Kaz, a sala é um dos pontos altos da nova experiência.

`´Faz meio século que ele parou de jogar e segue muito significativo na memória brasileira do futebol, pois o Pelé nos habita, representa o desejo, o instinto, uma forma de alcançar uma vitória, em todos os sentidos´´.

Experiências futebolísticas

Os visitantes do Museu do Futebol encontrarão possibilidades interativas e gameficadas na nova sala Jogo de Corpo. As atividades, por meio da movimentação corporal, exploram elementos de uma partida de futebol como a troca de passes, precisão e velocidade.

``Essa sala já existia, mas ganhou atenção especial e foi aprimorada´´, conta Marcelo Duarte. ``Percebemos que atividades como o Chute a Gol agradavam e isso nos levou a propor outras práticas futebolísticas”, explica o curador. "É um momento para descontração, de interação entre a família e os amigos´´.

Em parceria com a Globo, a Sala Dança do Futebol permite aos visitantes escolher vídeos que documentam situações memoráveis do futebol brasileiro. Gols históricos, comemorações inesquecíveis, defesas e dribles que desconcertam o adversário são parte do menu.

``Cabiam outros gols no Museu e essa sala vai apresentar muitos deles, de um jeito diferente, moderno e lúdico. O público vai conferir jogadas espetaculares´´, observa Marcelo.

As jogadas incríveis vêm de diferentes estados brasileiros, tanto de campeonatos masculinos quanto de femininos.

O seu, o meu, o nosso Pacaembu

Um dos palcos mais importantes do futebol nacional, o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, que celebrou 84 anos em abril, não poderia ser esquecido no processo de renovação do Museu.

``Agora contamos a história do estádio da forma como ele merece´´, celebra Marcelo Duarte em referência ao espaço intitulado Almanaque da Bola.

A sala reserva um vídeo especial de nove minutos sobre o estádio, além de maquetes táteis e assentos extraídos do Pacaembu. Outra curiosidade que anima os envolvidos no projeto é a reabertura das portas que conectam o Museu ao gramado do estádio, permitindo o acesso e a contemplação por visitantes.

Almanaque da Bola substitui a antiga sala Números e Curiosidades, agora com novas tecnologias e interação, como desafios e testes sobre temáticas relacionadas a questões contemporâneas do esporte, como visibilidade das modalidades adaptadas para pessoas com deficiência e o problema do racismo. Informações em linguagem simples e visualmente atraentes são oferecidas com recursos de acessibilidade.

Outra novidade é que as ilustrações da Almanaque passam a representar homens e mulheres, de diferentes tons de pele. De acordo com a curadora e diretora técnica Marília Bonas, esse processo indica uma mudança de paradigmas. “Antes, a comunicação visual trazia apenas imagens de homens, em preto e branco. Eram os mesmos corpos, como se fosse um padrão. Nessa renovação temos outras cores, silhuetas, diferentes gêneros, pessoas com deficiência… Afinal, o futebol é para todas e todos”, afirma.

Nova geração

A história recente do futebol brasileiro é abordada na instalação O Brasil no Mundo. Vídeos com depoimentos de jogadores que passaram por clubes fora do país mostram como os brasileiros são reconhecidos no exterior. “Mostra como o Brasil tem exportado 'pé de obra' para diversos países”, explica Duarte.

Alguns visitantes solicitavam mais objetos na exposição, mesmo sendo o espaço majoritariamente dedicado a acervos audiovisuais experiências interativas. O pedido foi atendido. “Temos uma vitrine que será modificada de tempos em tempos com peças significativas. Iniciamos com a chuteira que o Neymar usou em 2016 e uma medalha de ouro de Mizael Conrado, do futebol de 5, modalidade praticada por pessoas com deficiência visual".

PATROCINADORES DO PROJETO DE RENOVAÇÃO

O projeto de renovação da exposição principal do Museu do Futebol, desenvolvido entre novembro de 2023 e julho de 2024, é uma realização do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas e conta com patrocínio do Banco Bmg e Grupo Globo; apoio da Goodyear, Sabesp, Adidas, Rede, Mercado Livre, Farmacêutica EMS, Cabot e Arkema – todas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.

SOBRE O MUSEU DO FUTEBOL

Localizado numa área de 6.900 m² no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – o Pacaembu – o Museu do Futebol foi inaugurado em 29 de setembro de 2008 e foi um dos pioneiros do país na utilização de recursos audiovisuais e interativos para tratar de um patrimônio imaterial. É um museu da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, concebido pela Fundação Roberto Marinho e administrado pela Organização Social de Cultura IDBrasil Cultura, Educação e Esporte.

O projeto de renovação é a primeira grande intervenção realizada no Museu nestes quinze anos e tem o objetivo de promover atualização tecnológica, implementação de novas experiências interativas e inclusão de novos conteúdos. Entre os destaques, estão a maior presença do futebol de mulheres e uma nova sala em homenagem a Pelé.

Ao longo dos primeiros quinze anos de funcionamento, o Museu acumula mais de 4,7 milhões de visitantes presenciais, 22 exposições temporárias realizadas e outras 17 virtuais, mais de 440 eventos de programação cultural e 635 mil estudantes atendidos pelo Núcleo Educativo. É uma instituição de referência em acessibilidade para todos os públicos, tendo recebido vários prêmios na área.

PATROCINADORES E PARCEIROS DA TEMPORADA 2024

A temporada 2024 do Museu do Futebol conta com patrocínio do Grupo Globo, Goodyear, Sabesp, Adidas, Rede, e Mercado Livre. Conta ainda com apoio da Farmacêutica EMS, Arkema e Evonik Brasil. As empresas parceiras são Pinheiro Neto Advogados e Banco Safra. Revista Piauí, Gazeta Esportiva, Guia da Semana, Dinamize e JCDecaux são parceiros de mídia. A temporada é realizada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.

SERVIÇO

Museu do Futebol

Praça Charles Miller, s/n - Estádio do Pacaembu - SP

Abertura: 12/07

Terça a domingo, das 9h às 18h (entrada permitida até 17h).

Ingressos: R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia)

https://bileto.sympla.com.br/event/96110/

Grátis para crianças até 7 anos 

Grátis para todos às terças-feiras 

Entrada gratuita para todos nos dias 12, 13 e 14/7

Saiba mais: www.museudofutebol.org.br


 

14ª rodada da Série B: Santos reassume liderança. América é vice, com Vila Nova e Sport retornando ao G4.

quinta-feira, 4 de julho de 2024

Heitor Roca completa um ano de estreia pelo São José, festeja marca e foca em classificação na Série D


Contratado em 2023, Heitor Roca completou, na última terça-feira (2/7), um ano do seu primeiro jogo pelo São José. O lateral-esquerdo estreou em duelo fora de casa com a Portuguesa Santista, na rodada de abertura da Copa Paulista.

Depois daquela partida com a Briosa, Heitor ajudaria a Águia do Vale a alcançar feitos importantes. Na Copa Paulista, seria vice-campeão, campanha que garantiu o São José nesta Série D — e marcou o retorno da equipe a uma competição nacional após 24 anos.

``Feliz por completar o meu primeiro ano vestindo essa camisa. O São José possui projeto sério, é clube formado por pessoas trabalhadoras, e me sinto honrado por fazer parte disso. Seguimos em busca dos nossos objetivos na temporada´´, destacou o atleta, de 26 anos.

No grupo 7 da Série D, o São José chega embalado para a reta final da primeira fase. A equipe vem de vitória fora de casa sobre a Inter de Limeira, por 2 a 1, e a três rodadas do fim, segue com chances de classificação.

``A nossa equipe vem de grande resultado fora de casa. Continuamos focados em manter o bom nível de atuação nessa reta final. Já estamos com as atenções voltadas para o próximo desafio e seguimos em busca da classificação, jogo a jogo´´, concluiu Heitor Roca, presente em 10 das 11 partidas que a Águia do Vale disputou neste Brasileirão.


O São José volta a campo no sábado (6), quando visita o Santo André. As duas equipes vão se enfrentar no Estádio Bruno José Daniel, às 15h, pela 12ª e antepenúltima rodada da primeira fase do Grupo 7 da Série D.







Foto: Henrique César - Fonte: AV

Presente em todos os jogos do São Bernardo na Série C, Romisson foca em duelo decisivo contra o líder Botafogo-PB


O São Bernardo conquistou importante vitória na última rodada da Série C do Campeonato Brasileiro ao superar o Athletic, fora de casa, pelo placar de 4 a 1. Com o resultado, a equipe paulista assumiu a terceira colocação na tabela de classificação com 21 pontos e segue firme em sua caminhada para a segunda fase..

``Infelizmente tivemos um tropeço inesperado dentro de casa, mas nossa equipe não se abalou e fizemos grande partida contra o Athletic, fora de casa. Conquistamos vitória maiúscula e que nos deu mais confiança para seguir firme na competição´´, analisou o meia Romisson.


Presente em todos os jogos da equipe na competição, todos como titular, Romisson foca no duelo da próxima segunda-feira (8/7), às 20 horas, dentro de casa, no estádio 1º de Maio, em São Bernardo do Campo, contra o líder e invicto Botafogo-PB.

``Temos mais uma decisão pela frente na próxima semana. O Botafogo-PB é uma das equipes que estão brigando na parte de cima da tabela e isso torna o jogo ainda mais importante. Um bom resultado nos colocaria numa situação bastante interessante para alcançarmos nosso primeiro objetivo, que é a classificação´´, finalizou o jogador.






Fonte e foto: AV

Museu do Futebol exibe camisa que Pelé usou em jogo com a presença da Rainha Elizabeth II


Não era fim de campeonato, mas a partida de 10 de novembro de 1968, em Maracanã lotado, entrou para história. No campo, Pelé defendia o time da Federação Paulista de Futebol contra a seleção do Rio de Janeiro. Na tribuna de honra, a Rainha Elizabeth II assistiu ao jogo e viu o Rei do Futebol marcar um dos três gols que garantiram a vitória aos paulistas. A camisa que Pelé usou naquela partida é uma das novidades do acervo do Museu do Futebol, instituição da Secretaria da Cultura, Indústria e Economia Criativas do Governo de São Paulo. O espaço reabre ao público em 12 de julho, com entrada gratuita.  

O “Jogo da Rainha”, como noticiaram alguns jornais da época, terminou em 3 a 2 para os visitantes e, pelo feito, Pelé recebeu os parabéns da monarca britânica. Anos mais tarde, em 1997, ela o condecorou com a Ordem de Cavaleiro do Império Britânico. A camisa foi cedida por Cássio Brandão, fundador da rede de colecionadores Alambrado Futebol e Cultura. 

A camisa 10 usada pelo jogador ficará exposta na Sala Pelé, junto a outra camisa histórica, a da final do tricampeonato mundial, em 1970, que já fazia parte do acervo do Museu. Além dessas peças, o visitante também encontra fotos e vídeos da trajetória do esportista e outros nomes importantes da modalidade no Brasil. No Museu do Futebol, Pelé também ocupa outro importante espaço, logo na entrada. Uma tela em tamanho natural projeta um vídeo em que o jogador dá as boas-vindas para os visitantes.  

Renovado 

O Museu reabre após passar por mudanças significativas em todo o espaço. Algumas salas foram ampliadas, outras criadas ou substituídas. A partir da reformulação, o Museu abriu espaço para temas contemporâneos, como diversidade, inclusão e questões raciais dentro e fora de campo. A curadoria é de Leonel Kaz, Marcelo Duarte e Marília Bonas. A direção artística e o projeto expográfico são assinados por Daniela Thomas e Felipe Tassara e a comunicação visual por Jair de Souza.  

O projeto recebeu investimento total de R$ 15,8 milhões da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo, e por meio do patrocínio do Banco Bmg e do Grupo Globo. Goodyear, Sabesp, Adidas, Rede, Mercado Livre, Farmacêutica EMS, Cabot e Arkema apoiaram a iniciativa por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.   


SOBRE O MUSEU DO FUTEBOL
- Localizado numa área de 6.900 m² no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – o Pacaembu – o Museu do Futebol foi inaugurado em 29 de setembro de 2008 e foi um dos pioneiros no país na utilização de recursos audiovisuais e interativos para tratar de um patrimônio imaterial. É um museu da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, concebido pela Fundação Roberto Marinho e administrado pela Organização Social de Cultura IDBrasil Cultura, Educação e Esporte. 

O projeto de renovação é a primeira grande intervenção realizada no Museu nestes dezesseis anos e tem o objetivo de promover atualização tecnológica, implementação de novas experiências interativas e inclusão de novos conteúdos. Entre os destaques, estão a maior presença do futebol de mulheres e uma nova sala em homenagem a Pelé. 

Nesses dezesseis anos de funcionamento, o Museu acumula quase cinco milhões de visitantes presenciais, 22 exposições temporárias realizadas e outras 17 virtuais, mais de 440 eventos de programação cultural e 635 mil estudantes atendidos pelo Núcleo Educativo. É uma instituição de referência em acessibilidade para todos os públicos, tendo recebido vários prêmios na área. 


PATROCINADORES E PARCEIROS  

A temporada 2024 do Museu do Futebol conta com patrocínio do Grupo Globo, Goodyear, Sabesp, Adidas, Rede, e Mercado Livre. Conta ainda com apoio da Farmacêutica EMS, Arkema e Evonik Brasil. As empresas parceiras são Pinheiro Neto Advogados e Banco Safra. Revista Piauí, Gazeta Esportiva, Guia da Semana, Dinamize e JCDecaux são parceiros de mídia. A temporada é realizada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet. 

SERVIÇO  

Museu do Futebol   

Praça Charles Miller, s/n - Estádio do Pacaembu - SP   

Abertura: 12/07   

Terça a domingo, das 9h às 18h (entrada permitida até 17h).   

Ingressos: R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia)   

Grátis para crianças até 7 anos    

Grátis para todos às terças-feiras    

Entrada gratuita para todos nos dias 12, 13 e 14/7   


Saiba mais: www.museudofutebol.org.br   





Foto: Nilton Fukuda 


Em crescimento na Série D, Jeferson Lima projeta duelo com o Santo André como final para o São José


Vem aí mais uma rodada da Série D do Campeonato Brasileiro com mais um confronto estadual para o São José. Na saga de recuperação em busca de uma vaga na próxima fase para seguir sonhando com o acesso para a Série C, a Águia do Vale do Paraíba agora se prepara para encarar o Santo André, fora de casa.

É o terceiro confronto com equipes de São Paulo consecutivo. E o retrospecto recente é bom. A Águia do Vale venceu a Inter de Limeira fora de casa na última rodada, por 2 a 1, e antes havia empatado sem gols com o Água Santa. Um dos destaques da equipe nos últimos compromissos, Jeferson Lima sabe bem como tratar o duelo com o Ramalhão.

``Estamos falando durante toda a semana da preparação que temos que tratar como final de campeonato, não tem jeito. As últimas rodadas foram boas, somamos quatro pontos e chegamos mais perto do grupo de classificação. Agora não podemos parar´´, afirmou o jogador, já com 20 jogos pelo São José no ano.


Jeferson Lima, no entanto, sabe que do outro lado também tem equipe que quer a classificação. O Santo André é o quinto colocado do grupo, com 14 pontos, enquanto o São José vem logo atrás, com 12.

``É só olhar a tabela e a classificação que está tudo aberto ainda, temos chances e queremos classificar. Por isso é final agora contra o Santo André, precisamos do resultado positivo. É jogar os 90 minutos com atenção máxima e respeitando eles. Vamos fazer de tudo pela vitória´´, finalizou o meio-campista de 27 anos.

Santo André e São José medem forças neste sábado (6/7), às 15h, no estádio Bruno José Daniel, na cidade de Santo André, pela 12ª rodada do Grupo A7 da Série D.







Foto: São José / Divulgação - Fonte: AV

11ª rodada da Série C: Botafogo-PB é o novo líder. CSA empurra Confiança para ZR. São Bernardo goleia!

terça-feira, 2 de julho de 2024

Museu do Futebol reabre em 12 de julho com entrada gratuita


Espaço oferecerá mais interatividade e diversão para todos os públicos; visitantes poderão conferir imagens e vídeos históricos, instalações, projeções e jogos
 


Ingressos serão gratuitos no dia da reabertura e fim de semana (12, 13 e 14 de julho) 


Renovado, o Museu do Futebol, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo, reabre ao público em 12 de julho. Mais moderno e interativo, o espaço permanecerá em funcionamento de terça a domingo, das 9h às 18h, com entrada permitida até 17h. A fim de celebrar este momento, a entrada será gratuita para todos os públicos nos dias 12, 13 e 14. A retirada pode ser feita na bilheteria da instituição. 

O Museu reabre após passar por mudanças significativas em todo o espaço. O propósito foi torná-lo ainda mais emocionante, moderno e lúdico para acompanhar as transformações no futebol e na sociedade, ocorridas desde a sua inauguração, há 16 anos.  

Algumas salas foram ampliadas, outras criadas ou substituídas. Novas instalações também passaram a ocupar os 6 mil metros quadrados do Museu. O projeto contemplou recursos de acessibilidade, com ampliação dos pisos, mapas e maquetes táteis e inserção de mais conteúdos em Libras.  

A partir da reformulação, o Museu abriu espaço para o futebol feminino e para tratar de temas contemporâneos, como diversidade, inclusão e questões raciais.  

Essa é maior atualização já realizada pelo Museu desde a abertura, em 2008. A curadoria ficou por conta de Leonel Kaz, Marcelo Duarte e Marília Bonas. A direção artística e o projeto expográfico são assinados por Daniela Thomas e Felipe Tassara e a comunicação visual por Jair de Souza. 

O projeto recebeu investimento total de R$ 15,8 milhões da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo, e por meio do patrocínio do Banco Bmg e do Grupo Globo; e apoio da Goodyear, Sabesp, Adidas, Rede, Mercado Livre, Farmacêutica EMS, Cabot e  Arkema - todas através da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.  

SOBRE O MUSEU DO FUTEBOL

Localizado numa área de 6.900 m² no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – o Pacaembu – o Museu do Futebol foi inaugurado em 29 de setembro de 2008 e foi um dos pioneiros no país na utilização de recursos audiovisuais e interativos para tratar de um patrimônio imaterial. É um museu da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, concebido pela Fundação Roberto Marinho e administrado pela Organização Social de Cultura IDBrasil Cultura, Educação e Esporte. 

O projeto de renovação é a primeira grande intervenção realizada no Museu nestes dezesseis anos e tem o objetivo de promover atualização tecnológica, implementação de novas experiências interativas e inclusão de novos conteúdos. Entre os destaques, estão a maior presença do futebol de mulheres e uma nova sala em homenagem a Pelé. 

Nesses dezesseis anos de funcionamento, o Museu acumula quase cinco milhões de visitantes presenciais, 22 exposições temporárias realizadas e outras 17 virtuais, mais de 440 eventos de programação cultural e 635 mil estudantes atendidos pelo Núcleo Educativo. É uma instituição de referência em acessibilidade para todos os públicos, tendo recebido vários prêmios na área. 

SERVIÇO 

Museu do Futebol 

Abertura: 12/07 

Horário: das 9h às 17h 

Funcionamento: de terça a domingo 

Ingressos gratuitos em 12, 13 e 14 de julho 

Saiba mais: www.museudofutebol.org.br 

sábado, 29 de junho de 2024

Vinícius Caveira avalia primeira fase do Paulista na Bezinha e quer evolução do time


Centroavante ajudou o Galo de Jundiaí na classificação em segundo lugar do grupo do Estadual


Com dois gols marcados na Primeira Fase do Campeonato Paulista da Segunda Divisão Sub 23, a popular Bezinha, com a camisa 9 do Paulista de Jundiaí, o centroavante Vinícius Caveira avaliou o desempenho de sua equipe nesta classificação do Estadual.

``Em uma visão geral, fizemos boa Primeira Fase. Foram bons jogos, competitivos. Ainda temos muita coisa para evoluir, mas seguimos nesta crescente boa dentro da competição´´, resume Vinícius Caveira sobre o Paulista, que encerrou como vice-líder do Grupo 2.

Para o início da Segunda Fase e mantendo o sonho do acesso à Série A4 do Paulistão, Vinícius Caveira espera ainda mais dificuldades para o Galo de Jundiaí, agora no Grupo 6 do Estadual, que já se inicia no próximo final de semana, jogando fora de casa.

``A Segunda Fase será mais difícil ainda. Como venho falando desde o início, não existe jogo fácil. Sinto que estamos bem até aqui mas, claro, vamos em buscar ainda mais evolução. Temos um time bem qualificado, que joga com a bola no chão. Na maioria das vezes vamos ter de enfrentar gramados ruins, então, temos de focar em minimizar os erros e brigar ainda mais, pois é isso o que essa divisão pede´´, finaliza Vinícius Caveira.


No Grupo 6, o Paulista, de Vinícius Caveira, tem a companhia de Ecus, Manthiqueira e Internacional de Bebedouro. O primeiro desafio da Segunda Fase do Paulistão é neste sábado (29), às 16 horas, contra a Internacional, no estádio Sócrates Stamato, em Bebedouro.


quarta-feira, 26 de junho de 2024

Aos 36 anos, Aloísio, o Boi Bandido, encerra carreira após bilhar no Brasil e na China


Atacante encerra carreira de sucesso no seu país e no exterior, com inúmeras conquistas coletiva e individuais e quase 200 gols marcados em jogos oficiais


Aloisio, ``Boi Bandido´´, Luo Guofu… Várias são as maneiras com que Aloísio dos Santos Gonçalves ficou conhecido no mundo do futebol. Não foi só pelo seu nome, porém, que o atacante ganhou reconhecimento. Também por seu estilo raçudo em campo, a qualidade com a bola nos pés e a sua marcante voadora, comemoração feita em grande parte dos quase 194 gols que fez na carreira. Nesta semana, aos 36 anos, através de vídeo publicado em suas redes sociais, o atacante anunciou oficialmente sua aposentadoria dos gramados.

``A mensagem no final resume tudo, este vídeo é meu último gol pra vocês. Obrigado futebol. Muito obrigado a cada pessoa que, de alguma maneira, me ajudou a alcançar os meus objetivos. Sem a ajuda de vocês, nada disso seria possível. Obrigado!”, escreveu na legenda Aloisio, que disputou seu último jogo em 2023 pelo América-MG.

Bons números desde o início da carreira

No vídeo, produzido para o anúncio do fim da carreira, Aloisio relembra sua trajetória. Natural de Araranguá, município de Santa Catarina, o jogador foi revelado pelo Grêmio. No clube gaúcho, disputou 14 jogos, entre 2006 e 2007, até ser negociado por empréstimo com o FC Chiasso, da Suíça. Sua primeira experiência no exterior foi positiva: marcou 15 gols em 27 partidas.

Em 2010, de volta ao futebol brasileiro, passou por Caxias e Chapecoense, onde foi campeão catarinense, antes de chegar ao Figueirense. No Alvinegro, teve ótima passagem, especialmente em 2012, quando marcou 28 gols em 49 jogos, despertando a atenção do São Paulo.

No Tricolor, Aloisio viveu ótima temporada, em 2013, balançando as redes 22 vezes em 71 jogos. No final daquele ano, ainda foi considerado o principal jogador do elenco e ganhou uma camisa, elaborada pelo marketing do clube, em alusão à sua garra e famosa comemoração de gol: voadora na bandeirinha do escanteio.

Trajetória de sucesso na China

O primeiro clube de Aloisio na China foi o Shandong Luneng, onde disputou 85 jogos oficiais, marcou 41 gols e deu 11 assistências. Em dois anos e meio na equipe, faturou os títulos da Copa da China (2014), sendo o maior goleador da competição, com quatro tentos, e da Supercopa da China (2015). Além dos troféus, ele foi o artilheiro do Campeonato Chinês de 2015, com 22 gols em 28 partidas.

Após se destacar, Aloisio foi comprado pelo Hebei Fortune, no meio de 2016, onde fez uma bela parceria com o argentino Ezequiel Lavezzi. Foram 20 gols em 37 atuações, até o fim de 2017, quando foi negociado com o Guangdong Southern Tigers.

Contratado para ser a principal estrela dos Tigres, o Boi Bandido não decepcionou. Em duas temporadas, atuou em 52 jogos, balançou as redes 24 vezes e deu 17 assistências, o que resultou em 41 participações diretas, quase uma por atuação.

Nas duas temporadas seguintes, o atacante defendeu o Guangzhou Evergrande. Devido à pandemia do coronavírus, no entanto, foram apenas 18 partidas disputadas, com quatro tentos e uma assistência.

Ao todo, em oito temporadas, Aloisio disputou 192 jogos oficiais por clubes chineses. Com 89 gols e mais 30 assistências, deixou o país asiático com a incrível média de uma participação direta em tento a cada 1,61 jogo.

Seleção chinesa: Aloisio vira Luo Guofu

A disposição em campo, profissionalismo e o faro de gol mostrados ao longo do período em que esteve na China chamaram a atenção da comissão técnica da seleção chinesa, fazendo com que o jogador se naturalizasse e fosse convocado algumas vezes para representar o país asiático.

Luo Guofu, como passou a ser chamado, se tornou o segundo brasileiro e terceiro estrangeiro a defender a equipe nacional na história, seguindo o caminho do inglês Nico Yennaris, conhecido agora como Li Ke, e Elkeson, chamado de Ai Kesen.

Ao todo, disputou cinco jogos das Eliminatórias Asiáticas para a Copa do Mundo do Catar, com direito a um gol marcado, na partida contra a Arábia Saudita.

Goleador também no América-MG

Assim como havia feito por todos os clubes pelos quais passou, Aloisio também conquistou o torcedor do Coelho por sua disposição em campo, somada ao faro de gol e à capacidade de servir seus companheiros.

Ao todo, pelo clube mineiro, disputou 60 jogos, marcou 16 gols e deu seis assistências.

 









Fonte e foto: Triple