Após empate por 1 a 1 no primeiro jogo, realizado no estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul, porque o estádio Bruno José Daniel passa por reformas, a final foi aguardada com entusiasmo. Tudo indicava que seria uma grande final, com lances de muita emoção. Mas não foi.
O temporal que desabou na cidade de Ribeirão Preto deixou o gramado do Santa Cruz totalmente encharcado. A drenagem foi insuficiente tamanho o volume de água. E não houve futebol na piscina que se transformou o local da decisão.
O Botafogo é um time rápido e envolvente. Mas ficou sem mostrar o seu potencial por causa da chuva. O Santo André também tem um time rápido, mas um pouco mais experiente e cadenciado. Porém, também foi prejudicado pela água.
Com tantas dificuldades, o primeiro tempo foi arrastado, sem tantas jogadas de emoção. Os bicões para o alto predominaram. O futebol saiu perdendo por causa da chuva.
No segundo tempo, o panorama da partida não mudou. Mas, pelo menos, algumas jogadas mais perigosas aconteceram dos dois lados. Até que após cobrança de escanteio, aos 27 minutos, o zagueiro Luiz Matheus subiu no segundo andar e testou para fazer 1 a 0 para o Santo André.
Na base do tudo ou nada, o Botafogo foi para o ataque, enquanto o Santo André recuou e passou a jogar pelo resultado. Aos 35, o time da casa, para desespero da torcida, mandou uma bola travessão. A pressão foi enorme, mas o Santo André resistiu e deu a volta olímpica fora de casa.
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